
A exposição “O Brinquedo Tradicional Português” tem como objetivo, indicou a autarquia tirsense, “proporcionar uma viagem ao passado que fará as delícias dos mais novos e trazer aos mais velhos as boas memórias de outros tempos”.
Os brinquedos em exposição integram os espólios conjuntos de Júlio Penela e da Junta de Freguesia de Alfena.
A câmara de Santo Tirso destacou, por exemplo, as criações de Manuel Rocha Ferreira que, ainda hoje, com 83 anos, continua a fabricar brinquedos de madeira na sua oficina.
Já o artesão Daniel Carneiro Malheiros dá especial relevo aos brinquedos que se destinam às meninas e Salvador Pereira da Cunha Estrela teve uma pequena oficina artesanal onde fabricou vários modelos desde 1950, como andarilhos, tábuas de passar a ferro e peões, aqueles brinquedos que se tornaram emblemáticos para várias gerações de portugueses.
O convite para esta mostra refere, por fim, que o também antigo funcionário da José Augusto Júnior, Armindo Moreira Lopes, começou a trabalhar com sete anos na área dos brinquedos de folha flandres e em 1940 decidiu fundar a sua própria empresa, uma oficina de brinquedos de folha flandres.
Este é um material que, apesar de restrições impostas pela Comunidade Europeia, foi utilizado até meados dos anos de 1990 no fabrico de brinquedos.
Nota para o facto de paralelamente à exposição estarem previstas visitas guiadas destinadas às escolas e grupos, bem como oficinas do brinquedo tradicional.