O diretor do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, Mário Moutinho, o eurodeputado Paulo Rangel (PSD), o vereador da Câmara do Porto Pedro Carvalho (CDU), o centrista Manuel Sampaio Pimentel (CDS), os candidatos à autarquia Manuel Pizarro e Rui Moreia e o bloquista José Soeiro foram algumas das figuras presentes na ação de protesto.
Os candidatos à Câmara do Porto Manuel Pizarro e Rui Moreira defenderam a “importância económica” da instituição cultural. Luís Filipe Menezes, que também alinhará na corrida à presidência da autarquia, não se juntou à iniciativa, mas enviou uma mensagem de apoio à Comissão de Trabalhadores da CdM. De acordo com o coordenador do serviço educativo do equipamento, Jorge Prendas, o objetivo do protesto foi “manter a esperança de que a Casa da Música permaneça fiel aos seus princípios”. Para o responsável, com os cortes de 30% no orçamento, o que está em risco na CdM são “todos os projetos lá realizados, desde “grupos que têm tido uma atividade extraordinária” até iniciativas que “têm tido afirmação lá fora” e que “com menos dinheiro ficam todos postos em causa”.
O candidato socialista à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, afirmou que “é preciso compreender o enorme significado da Casa da Música”, instituição que “atrai meio milhão de visitantes por ano e 250 mil espectadores. Por sua vez, Rui Moreira, referiu ter “esperança de que os fundadores [da Casa da Música] se sintam motivados” pela manifestação e que “percebam a importância para a cidade, para a população” do equipamento cultural.
