O Portal da Queixa recebeu, no primeiro semestre do ano, 5.585 reclamações dirigidas aos serviços públicos. Segundo a nota de imprensa, “os institutos públicos são o principal alvo dos consumidores, ao receberem 69% das queixas”.
No topo da lista, os cinco organismos públicos com mais reclamações, dos 73 analisados, são o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) com a maior fatia (59%), a Segurança Social (9%), o Serviço Nacional de Saúde também a somar 9%, o IRN – Instituto dos Registos e Notariado (4%) e o IEFP (3%).
A análise efetuada permitiu também identificar quais os principais motivos de reclamação dirigidos às cinco entidades mais reclamadas. No caso do IMT, “continuam os problemas reportados no começo do ano com as Cartas de Condução (troca de título de condução, renovação, emissão e envio), a recolherem mais de 60% das reclamações”.
Já na Segurança Social, cerca de 40% das queixas registadas estão “relacionadas com atraso no pagamento de subsídios e prestações sociais” e no SNS, “o atendimento continua a ser um dos problemas com maior número de reclamações”, 42% no total.
“O atraso no pagamento de subsídios de desemprego é a queixa que absorve a maior fatia contra o IEFP”, a gerar 19% do total. Por outro lado, no IRN, “a demora processual representa cerca de 29% das queixas”, sendo exemplo disso, a demora na renovação do cartão de cidadão e nos pedidos de nacionalidade.
Segundo o documento, esta análise, apurou ainda que, no global das entidades, “o IEFP é o organismo público que mais resolve os problemas que lhe são reportados, com 95,2% de Taxa de Solução e 97,5% de Taxa de Resposta”.
Na resposta às reclamações evidencia-se ainda o IMT com 100% de Taxa de Resposta, mas a Taxa de Solução é apenas de 6,3%.
“Com baixos indicadores de resolução, está a Segurança Social (16.8% de Taxa de Solução e 16% de Taxa de Resposta); o SNS com 14% de Taxa de Solução e 13.3% Taxa de Resposta e o IRN com 17% de Taxa de Solução e 15.6% Taxa de Resposta”, lê-se ainda na nota.