O Banco de Bens Concelhio de Matosinhos passou a contar esta sexta-feira com mais 17 instituições, num trabalho social em rede que visa colocar toda a capacidade de apoio ao serviço de quem precisa. Lançado em janeiro pela autarquia local, o projeto, destinado a munícipes em situação de desfavorecimento social, visa conhecer o material existente a nível concelhio, identificar as lacunas que subsistem e fazer uma gestão global desses mesmos recursos. A entidade ganhou hoje mais 17 instituições, que assinaram um protocolo com a Câmara de Matosinhos.
“Os equipamentos e os bens estarão disponíveis independentemente da instituição e da área geográfica do concelho. É um pacto de solidariedade, através do qual as instituições põem toda a sua capacidade ao serviço de quem precisa”, explicou o presidente da autarquia, Guilherme Pinto. Através de uma plataforma digital, o banco permite a gestão cooperativa do stock de bens em todo o concelho, uma oficina de reparação e restauro de bens doados e uma rede de partilha de recursos e ações para responder aos problemas comuns do circuito dar e receber. A iniciativa integra, por exemplo, a Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos (ADEIMA), a delegação de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa, as uniões de freguesia do concelho, a Associação de Apoio a Pessoas com Cancro, a delegação distrital do Porto da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla e o núcleo de Matosinhos da Associação Portuguesa de Paramiloidose.
