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Maioria dos portugueses “positivos” e “otimistas” com os próximos meses

Maioria dos portugueses “positivos” e “otimistas” com os próximos meses

A pandemia de covid-19 deixou e, em alguns casos, continua ainda a deixar mudanças profundas no quotidiano dos portugueses, o que poderá ter implicações na saúde mental, um tema que tem merecido cada vez mais destaque e atenção por parte dos cidadãos. Grande parte da população viu-se obrigada a substituir o trabalho presencial pelo teletrabalho, a escola pela telescola e os encontros com a família e os amigos por horas de chamadas e videochamadas.

Com o avançar progressivo do plano de desconfinamento anunciado pelo Governo, que atingiu no início do mês, na generalidade do território, o seu expoente máximo, Observador Cetelem inquiriu os portugueses sobre o seu estado de espírito. E os resultados, sabe-se agora, são animadores, com a grande maioria (57%) a afirmar que o seu bem-estar emocional é positivo.

Os sentimentos que acompanham a retoma da rotina dos cidadãos fora de casa estão associados a esperança (58%), confiança (54%), coragem (38%) e alegria (36%), ainda que para 30% dos inquiridos haja também algum medo.

No que respeita à perceção da situação atual do país, o estudo revela que metade dos portugueses considera a situação negativa, o que mostra uma “clara melhoria” em relação a novembro de 2020, em que 72% consideravam a situação do país má. Neste campo, também as expectativas quanto ao futuro melhoraram, com mais 31% dos inquiridos a admitir estar “mais otimista” do que no final do ano passado. São 59% no total.

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Sobe a situação pessoal de cada cidadão, “os resultados dizem-nos que esta é a melhor desde que começou a pandemia”, nota o Observador Cetelem. Para 62% dos inquiridos, as opiniões são positivas, um acréscimo de 6% comparativamente aos últimos dados. O mesmo consideram em relação aos próximos seis meses, com 61% dos portugueses a acreditar que “a sua situação será ainda melhor”.

A propósito da economia do país, 45% dos inquiridos acredita que esta comece a recuperar já em 2021, enquanto 29% só está esperançoso que isso acontece no próximo ano.

O inquérito em causa foi realizado entre 27 de março e 6 de abril a um total de 1000 indivíduos residentes em Portugal Continental.

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