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Maioria dos portugueses não tem planos de vida para 2021

Maioria dos portugueses não tem planos de vida para 2021

Em ano novamente marcado pela pandemia de covid-19, os planos dos portugueses voltam a sofrer um adiamento, devido à crise económica que tem afetado as suas vidas. É o que indica o mais recente estudo do Observador Cetelem, a propósito do impacto da pandemia na capacidade financeira dos portugueses e nos seus projetos de vida. 

Os dados mostram que apenas 22% dos portugueses – e das classes mais altas – têm projetos de vida planeados para este ano. Entre os principais, destaque para a vontade de ter filhos, mudar de casa e sair de casa/juntar-se com o namorado/viver sozinho, cada uma, respetivamente, com 4% das respostas. Mudar de emprego (3%), casar (2%) e investir num negócio próprio (2%) é também um dos planos dos portugueses para este ano. 

“As prioridades tiveram de ser de tal forma alteradas que metade dos portugueses inquiridos afirma que deram menos importância a produtos que não sejam de primeira necessidade, sobretudo durante o confinamento”, destaca o Observador Cetelem, indicando que, nesta fase de desconfinamento, a maioria dos inquiridos que adiaram aquisições admitiram que vão retomar as suas compras.  

Devido à crise económica, 42% revelou que tem sentido dificuldades no pagamento das despesas mensais fixas, a percentagem mais acentuada desde 2017, altura em que 59% dos portugueses revelavam a mesma dificuldade. A situação levou a que 28% dos portugueses tivessem cancelado ou renegociado contratos de serviços e produtos.  

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Um terço dos portugueses (33%) admitiu não estar capaz de suportar despesas extras – um número que tem vindo a crescer significativamente com o avanço da pandemia (28% em junho de 2020). 

No que respeita ao pagamento de compras superiores a 300, o estudo indica que “a presença pelo pagamento a pronto se acentuou”, com 74% dos inquiridos portugueses a revelarem que preferem este método de pagamento (69% em novembro) e somente 26% a preferirem optar por pagar a crédito (31% em novembro). 

O inquérito foi realizado entre 27 de março e 6 de abril. 

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