O ISAG – European Business School e o Centro de Investigação de Ciências Empresariais e de Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC) elaboraram um estudo a propósito do regime de ensino preferido dos estudantes do Ensino Superior.
Ao longo do último ano, devido à pandemia de covid-19, a maior parte dos alunos portugueses ficaram sujeitos a um regime de ensino à distância. Os dados revelados mostram agora que a maioria dos alunos (56,5%) prefere o regime presencial de aulas, enquanto 35,5% apresenta preferência por um modelo de ensino híbrido. Apenas 8% dos inquiridos mostrou interesse pelo e-learning, em exclusividade.
Apesar de uma clara preferência pelo ensino presencial, os estudantes revelaram que “não sentiram o seu percurso afetado pela transição para o ensino à distância”. “Uma parte significativa dos 527 inquiridos indicou que se manteve igual o seu interesse pelo curso (56%), pela unidade curricular (55%) e pelo estudo em geral (45,2%)”, indicam os promotores do estudo “Práticas de Lazer, Emoções e Ensino E-learning dos Estudantes do Ensino Superior”.
De acordo com os estudantes inquiridos há “vantagens no e-learning”, com 70,8% a concordarem que as atividades em e-learning eram relevantes para a sua aprendizagem. Por sua vez, 69,8% apontaram que o “uso da plataforma não era complexo nem difícil” e 68,5% indicaram o facto dos docentes estarem “disponíveis em todo o processo de ensino/aprendizagem”.
Mais de metade dos alunos (52,2%) afirmaram ainda que o número de atividades solicitadas era adequado em relação ao tempo disponível e que o e-learning concedia maior flexibilidade na gestão do tempo (58,2%).
O inquérito foi respondido, online, por estudantes do Ensino Superior de todo o país, 48% dos quais da Área Metropolitana do Porto, durante o primeiro confinamento, entre os meses de março e maio do ano passado.
