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Maio de 2020 foi o mais quente dos últimos 89 anos

Maio de 2020 foi o mais quente dos últimos 89 anos

O mês de maio foi o mais quente dos últimos 89 anos, de acordo com o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“No período de 17 a 31 em diversas estações da rede de observação de superfície do IPMA verificou-se a ocorrência de uma onda de calor, de norte a sul do território do continente”, que durou até ao final do mês e em algumas estações do nordeste do país se prolongou até aos primeiros dias de junho.

“Esta onda de calor teve uma duração máxima de 16/17 dias e pode ser considerada como uma das mais longas e com maior extensão territorial para o mês de maio”, explica o IPMA, que classifica este mês como “extremamente quente”.

O Instituto revelou ainda que “o valor médio da temperatura média do ar (19 graus Celsius) foi muito superior ao normal (mais 3,26 graus)” durante este mês, sendo registados “valores muito altos da temperatura do ar na segunda quinzena de maio”, particularmente a partir do dia 17.

Segundo o IPMA, os valores médios da temperatura máxima do ar (25,40°C) e da mínima (12,60°C) foram os segundos valores mais altos desde 1931. “De referir ainda que nos dias 3 e 26 a 29 o valor médio da temperatura máxima do ar, e Portugal continental, foi superior a 30 °C”.

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No que diz respeito à precipitação, o IPMA indica que o valor médio corresponde a 72% do valor normal 1971-2000 (71.2mm). Os valores de precipitação foram superiores ao normal em alguns locais da região Sul e em particular no Alto Alentejo, na Península de Setúbal, no Baixo Alentejo e no Sotavento Algarvio. Por outro lado, na região Norte e em especial nas zonas de altitude os valores de precipitação foram muito inferiores ao normal.

“As condições de instabilidade atmosférica verificadas durante alguns períodos do mês (9-16 e 26- 31) originaram a ocorrência de aguaceiros, que foram localmente fortes, por vezes de granizo e acompanhados de trovoada”, refere ainda.

Relativamente ao índice meteorológico de seca, o IPMA aponta para uma “diminuição da área e da intensidade da seca meteorológica na região Sul”. Já o interior Norte, “voltou a surgir a classe de seca fraca”.

Foto de entrada: António Sousa Machado

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