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Maia e Valongo exigem suspensão de pagamento de portagens em troço da A41

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Em causa está o troço afetado pelo aluimento do piso, ocorrido a 12 de fevereiro, que provocou o corte de trânsito na A41, entre os nós de Alfena e da A3, sentido Alfena-aeroporto, na Maia.

O presidente da Câmara da Maia, António Bragança Fernandes, vai exigir ao Governo que determine a suspensão imediata das portagens no troço afetado pelo aluimento de pavimento na autoestrada A41.
“Neste momento, e enquanto durarem as obras, os utentes não devem pagar portagens”, defendeu Bragança Fernandes, acrescentando que “é da responsabilidade do Governo impedir ou não a subconcessionária de portajar” a autoestrada.
O autarca reuniu-se esta quarta-feira com dois administradores da Ascendi, que lhe indicaram que será preciso “dois meses para abrir uma faixa de cada lado da autoestrada e de mais quatro meses para terminar a obra”, considerando que as obras terão que decorrer “dia e noite” para que haja celeridade.
Bragança Fernandes pretende agora enviar uma carta ao Governo a alertar para este problema, “para que dê condições para que durante este período [de corte de autoestrada] os utentes não paguem portagens”.
Enaltecendo o “pedido de desculpas” feito pela Ascendi à Câmara, Bragança Fernandes adiantou que a subconcessionária “mostrou abertura para reparar as estradas municipais afetadas” pelo desvio da circulação rodoviária a que obrigou o corte de trânsito no troço da A41.
O presidente maiato disse ainda que “a Ascendi vai criar um corredor destinado a veículos prioritários, como ambulâncias e bombeiros”.
Também o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, exigiu esta quarta-feira a suspensão imediata do pagamento de portagens no troço afetado e a devolução dos valores cobrados aos utentes desde o dia 13 de fevereiro.
“Nenhuma das condições de disponibilidade desse serviço está a ser cumprida, designadamente as condições de segurança, de acessibilidade e de circulação, conforme determina a lei”, lê-se no comunicado da autarquia de Valongo.
Os presidentes da Maia e de Valongo estão a “preparar uma ação judicial para se exigir à Ascendi uma indemnização”.
“Esta situação é particularmente lesiva para a população do concelho de Valongo, sobretudo das cidades de Alfena e de Ermesinde, que além de ficar privada desta via estruturante, se vê confrontada diariamente com o trânsito caótico, pois um fluxo anormal de veículos está a ser desviado para vias municipais, que estão a sofrer um enorme desgaste provocado pelo aumento brutal de veículos”, considerou José Manuel Ribeiro.

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