“Promover a saúde global” e “elevar a vida” são os conceitos que estão na base do Centro para a Saúde Humana e Animal que vai nascer na Maia. O espaço será “o primeiro com esta vocação”.
Tratar a investigação científica como um todo naquele que é o mundo atual é o objetivo do futuro Centro de Investigação para a Saúde Humana e Animal (CISHA), que terá como principais valências a investigação na saúde humana, na saúde animal e cirurgia experimental.
Na cerimónia de apresentação, que decorreu esta semana na Câmara Municipal da Maia, Henrique Cyrne Carvalho, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS), afirmou que este é um “projeto inovador” que vai de encontro ao projeto mundial “One world, One life”. Para este responsável, o sucesso deste projeto está “nos recursos humanos e nas infraestruturas“. Segundo revelou Henrique Cyrne Carvalho, estão a ser formados “peritos altamente diferenciados”. No que diz respeito a infraestruturas, o CISHA vai ser construído num espaço com 5 mil m2, na freguesia de Moreira, cedido pela Câmara da Maia. O diretor do ICBAS resumiu este “processo ambicioso” como um projeto que, no fundo, “se ocupa da saúde do planeta”.
Pedro Rodrigues, vice-reitor da Universidade do Porto, sublinhou a importância deste projeto acreditando que terá “impacto real na sociedade”.
Já o presidente maiato, António Silva Tiago, destacou a “aposta constante do município na investigação e ciência” e disse acreditar que “o investimento vai produzir efeitos para o país“. Segundo avança o Notícias Maia, o município investiu 3 milhões de euros nos 5 hectares de terreno que disponibilizou para o CISHA.
De referir que a assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal da Maia e o ICBAS aconteceu em dezembro de 2017. O edifício do CISHA deverá estar operacional até ao final de 2020.
