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Luciana Abreu

Luciana Abreu

O segredo da autenticidade

Após uma gravidez de risco, e o nascimento recente das gémeas, Luciana Abreu reforçou os seus votos de fé, através de outro grande amor, a música. Numa conversa com a VIVA!, em que passou em revista todo o seu percurso profissional, Luciana explicou-nos o seu ‘segredo’: a autenticidade.

Luciana Abreu é uma atriz, apresentadora e cantora portuguesa de renome, que atravessa, aos 33 anos, uma grande fase na sua carreira. Sucesso é a palavra de ordem.

É uma artista multifacetada. “Abraço as fusões, a união, as relações multicores, não fosse eu uma descendente de sangue africano e brasileiro”, revelou.

Cantar, dançar, representar ou apresentar. “Há alguma área que tenha mais importância no seu percurso profissional?”, perguntamos.

“Todas elas tiveram um papel fundamental na minha vida. Apesar do meu talento nato, e de ser, de facto, uma autodidata, todas contribuíram para a diferença que faço sempre que piso um palco pelo mundo fora”, garantiu.

A estreia de Luciana aconteceu em 1999 no programa da SIC ‘Cantigas de Rua’, que venceu com as interpretações dos temas ‘Lusitana Paixão’, de Dulce Pontes, na cidade do Porto e ‘Papel Principal’, de Adelaide Ferreira, na final em Guimarães.

Mas foi pela sua participação no ‘Ídolos’ (versão portuguesa do ‘American Idol’) que ficou conhecida do grande público. Nesse concurso interpretou diversos temas como ‘Fallin’ (Alicia Keys), ‘Povo que Lavas no Rio’ (Amália Rodrigues – Pedro Homem de Mello, Joaquim Campos), ‘Run to You’ (Whitney Houston), ‘I Will Survive’ (Gloria Gaynor) e ‘Sympathy for the Devil’ (The Rolling Stones).

Ainda em 2005 viria a representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em Kiev, com a canção ‘Amar’, em conjunto com Rui Drummond no duo 2B. A canção era da autoria de Ernesto Leite, Zé da Ponte e Alexandre Honrado.

Em 2006 foi convidada para protagonizar a novela da SIC, Floribella. Deste projeto foram lançados três CDs, em que a maioria das músicas são cantadas por Luciana. Foram ainda comercializados dois DVDs de karaoke e um vídeo-jogo da Floribella.

Ainda à volta da novela foi desenvolvido um musical, RI-FIXE – O Musical Floribella, e que também lançou um DVD, além dos diversos Showtógrafos – um conceito criado pela SIC que aliava um concerto a uma sessão de autógrafos. O seu papel foi um enorme sucesso e, atualmente, ainda é reconhecida por essa personagem.

“A Floribella será eternamente um fenómeno que todos vivemos. Estará sempre no meu coração”, frisou Luciana Abreu.

Com o olhar de menina a que sempre nos habituou, Luciana atravessa uma nova fase na sua carreira. Abraçou com toda a paixão e entrega o gospel, e promete levar essa força para fora do país, nomeadamente ao Brasil.

A artista define o projeto “Luciana Abreu Gospel” como uma “gratidão” em relação ao “milagre” que experienciou. Após uma gravidez de risco, as filhas Amoor e Valentine nasceram saudáveis e com uma história feliz para contar.

Luciana sente que aprendeu “mais uma lição que lhe tem servido para ajudar, apoiar e encaminhar cada vez mais pessoas que vivem momentos de desespero”.

A artista acrescentou ainda que pretende “acabar com o preconceito e o medo de mencionar a palavra ‘Deus’ bem alto, para que todos a oiçam. Neste momento estou a atuar com o meu projeto gospel em várias igrejas pelo país. Na primeira semana de dezembro também estarei no Brasil, assinalando os meus 20 anos de carreira”.

Quando lhe perguntamos se o Brasil faz parte do seu futuro profissional, Luciana respondeu com a sua humildade já característica. “Só Deus sabe. No que depender da minha luta e entrega, lá estarei na primeira semana de dezembro, com divulgação em algumas rádios e programas de tv”.

No âmbito da tour para 2019, sabemos já que a “borboleta” voará entre Portugal e Brasil. Mas tem em mente chegar a África. “Presenteei África com uma música dedicada a uma santa milagrosa chamada Muxima. É a Nossa Senhora de Fátima de África. Sinto-me lisonjeada pela inspiração que me é dada para continuar a manter as chamas da fé e da esperança acesas”.

Em termos nacionais há também boas notícias, no âmbito desta tour. “Estamos a preparar espetáculos no Norte, conciliando tudo com a minha exlusividade com a SIC”.

A eterna “borboleta” e “flor” admite que ainda hoje tem fãs que assim a tratam carinhosamente, especialmente “as duas fãs número um que tenho em casa (risos)” [as primeiras duas filhas, Lyonce e Lyannii].

Em 2011 participou também no programa de humor ‘Último a Sair’, da RTP, onde fez parte do elenco de um ‘Reality Show’, no qual interpretava uma das personagens que acabou por ser finalista, juntamente com Bruno Nogueira e Roberto Leal.

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Foi a grande vencedora, em 2012, no programa ‘A Tua Cara Não Me é Estranha’, interpretando o tema ‘Listen’, de Beyonce. Luciana recorda a vitória “como um abraço sem dimensão dado pelo público”.

De regresso à SIC fez parte do elenco fixo do programa ‘Vale Tudo’, apresentado por João Manzarra e interpretou, entre outras, a personagem ‘Fatinha’ em ‘Sol de Inverno’, cujo genérico foi também cantado por Luciana, com o tema original de Simone de Oliveira.

Em 2014, recebeu o troféu de melhor humorista, na Gala TV7 Dias. Também neste ano tornou-se a primeira portuguesa a cantar o hino dos EUA, numa festa para a comunidade portuguesa residente na Califórnia.

A SIC é, por si só, uma casa muito especial para Luciana Abreu, que teve a oportunidade de trabalhar com os mais diversos profissionais, nomeadamente no programa ‘Grande Tarde’. “Todos tiveram um papel fundamental na minha vida. Tiro sempre o melhor partido de todas as experiências que vivi, mas o João Baião… tem um lugar muito especial no meu coração e na minha vida”, disse.

Já se estreou em cinema num filme realizado com o seu querido Diogo Morgado, ‘Malapata’.

“Gostei imenso e apesar dos convites que me continuam a surgir, ainda não tive a oportunidade de abraçar mais nenhum projeto cinematográfico”.

“O que lhe falta fazer?”, perguntamos. “Um livro, pois uma árvore já plantei” (risos).

Refere que a conduta que abraça diariamente é que justifica o facto de ser muito querida em Portugal. “Para sermos acarinhados temos de o merecer e para sermos respeitados/admirados temos de nos dar ao respeito”, frisou.

As filhas são o seu “verdadeiro tesouro, o maior presente que Deus me poderia ter dado”.

Em termos de colaborações musicais, Luciana Abreu tem alguns sonhos. “Gostava imenso de ter conseguido a oportunidade de cantar com grandes nomes como Célia Cruz, Juan Luís Guerra, Frank Sinatra, Céline Dion, Michael Bublé… Como futurista que sou, tenho em mente aliar-me, um dia, a todos os que foram exemplo para mim e alimentaram este meu sonho que nasceu comigo, o de ser uma artista. Todos aqueles que pouco se ouvem nas nossas rádios, que fizeram história e nos abriram caminhos. Luís Represas, Madredeus, Dulce Pontes, Jorge Palma,…”, revelou.

É do Porto, mas hoje faz vida na capital. “Foi uma viagem de mochila às costas pelo mundo. Estava determinada em abraçar a oportunidade que me estavam a dar e de agarrar um dos meus sonhos. Mas o meu berço pertencerá sempre ao meu rico Porto”.

O regresso da “Fatinha”

A “Fatinha” é uma personagem muito querida dos telespectadores, tendo regressado, para alegria de muitos fãs. O seu hit chegou a 23 de novembro na SIC generalista e SIC Internacional (no ‘Alô Portugal’). Esta personagem consta, também, como rubrica no programa online “Quem sou eu? Luciana Abreu Online”, que abrange política, entretenimento, música e que lançará novas empresas no mercado.

Quanto ao desempenho de um papel de cariz mais cómico, Luciana Abreu é perentória. “O improviso é a minha ciência. (risos) A sátira não faz parte da comédia. Para se ser cómico, não precisamos de menosprezar nem de diminuir os outros, ou de nos fazermos valer das suas desgraças. Por isso, recriei a personagem ‘Fatinha’, precisamente para retratar o nosso quotidiano em todas as condições sociais. A comédia é das artes mais difíceis de desempenhar. Causar dor e tristeza em alguém é fácil, mas fazer rir e sorrir…”

Do Porto com amor

“Nasci no Porto, é a minha terra… o meu porto de abrigo, a minha cidade. Gostava que fizessem programas culturais sobre ela, que explicassem porque nos chamam tripeiros e porque temos um prato denominado tripas à moda do Porto, por exemplo. Faz parte da nossa cultura”, observou Luciana Abreu.

Nesta cidade, Património Mundial da Humanidade, declarado pela UNESCO, Luciana defendeu que se poderiam fazer vários programas. “Por exemplo, visitar os bairros históricos, a Sé, a Ribeira, S. Nicolau… O Porto não tem só um ponto forte, ele próprio é o ponto forte… O Palácio da Bolsa é magnífico, todos o deviam visitar e sentir a magia do salão oval, que nos leva para um mundo árabe. Não mudava nada e aprovo tudo no Porto. O Porto é muito animado, forte, e tem muita história”, sustentou.

Há um top três para Luciana na cidade Invicta:

– O café Majestic, “que tem uma decoração art déco muito sofisticada, com o seu mármore indiano e o piano. São características muito interessantes”;

– O já referido Palácio da Bolsa, “com as magníficas coleções de arte dos séculos XIX e XX, e salão oval que nos leva ao mundo árabe”;

– Por fim, a Ribeira, ”onde podemos almoçar ou jantar num clima romântico e descontraído”.

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