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Lontra avistada no Rio Uíma

Lontra avistada no Rio Uíma

Pela primeira vez, em vários anos, uma lontra foi vista a nadar no Rio Uíma, o principal curso fluvial do concelho de Santa Maria da Feira que desagua em Vila Nova de Gaia.

O momento foi captado na última quinta-feira por uma equipa da empresa municipal Águas de Gaia, representando um “sinal da recuperação do ecossistema e da melhoria da qualidade da água do rio”, lê-se numa nota divulgada pelo executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues.

“É um sinal de recuperação das espécies, do reequilíbrio dos ecossistemas e de que a água do rio está despoluída”, reforçou Miguel Lemos, presidente do Conselho de Administração da Águas de Gaia.

Além deste mamífero, a Câmara Municipal adianta que têm sido também avistadas outras espécies, algumas autóctones daquela zona, sendo a maior parte peixes, mas também aves.

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Na nota divulgada, o responsável destacou ainda o “profícuo trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos anos nas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Lever e de Crestuma” e a “colaboração entre Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia num projeto comum de reabilitação do rio Uíma, de margens e de ecossistemas, tudo através de processos de engenharia natural”.

Atualmente, está também a decorrer o período de aprovação de candidaturas ao Fundo Ambiental em que as duas autarquias, de forma “autónoma, mas coordenada”, se propõem a uma “dotação financeira para monitorização da qualidade da água e biodiversidade”, respondendo a uma recomendação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

De forma a dar resposta a esse compromisso, foi planeada uma “vertente mais tecnológica, com um conjunto de sensores ao longo do rio, que vai estar a monitorizar, de forma constante e em tempo real, a qualidade da água, alterações que possam existir e descargas ilegais”, permitindo “não só tomar medidas de prevenção, como ir monitorizando e ter um histórico da qualidade da água”.

“A tecnologia é muito útil, mas nada melhor do que a presença de espécies que há muito não escolhiam aqueles locais para viver e, se agora escolhem, é sinal de que as coisas estão a melhorar bastante”, completou Miguel Lemos.

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