Segundo um estudo disponível na plataforma da Metro do Porto, em 2026, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o metro, que também irá passar na estação ferroviária das Devesas, em Vila Nova de Gaia.
No ano em que está previsto o arranque da linha, espera-se ainda o aumento de 404 mil passageiros de “procura induzida”, ou seja, a procura “que não existia no sistema de transportes antes da entrada em funcionamento da extensão da rede”.
Assim, com o efeito da entrada em operação da linha Rubi, o número de passageiros em transportes públicos (na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP], na CP – Comboios de Portugal e nos operadores privados) também aumenta dois milhões.
Contudo, o estudo define 2029 como o ano cruzeiro da operação, e aí “o potencial de captação da linha Casa da Música — Devesas — Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros em 2029, sendo que destes 3,5% advém da procura de indução”.
O estudo afirma que ainda em 2029, “relativamente aos modos concorrenciais verifica-se uma diminuição nos utilizadores de transporte individual, de 5,8 milhões de passageiros, em paralelo com um aumento nos utilizadores de transporte público (considerando os passageiros da STCP, operadores privados e comboio) de 2,2 milhões de passageiros”.
Em 2041, estima-se que a Linha Rubi atraia 2,5 milhões para os transportes públicos, capte 14,4 milhões de passageiros e retire 6,5 milhões de pessoas dos carros.
O horizonte do documento vai até 2051, ano em que o incremento em todos os transportes públicos deverá ser de 2,9 milhões de pessoas, a procura estimada da linha deverá atingir os 16,6 milhões de passageiros anuais e o número de pessoas retiradas do transporte individual se estima em 7,6 milhões.
Recorde-se que a construção da Linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), irá custar 300 milhões de euros mais IVA.