
A obra, que terá que arrancar durante o próximo ano – caso contrário, o direito de superfície extingue-se -, tem um prazo de execução máximo de cinco anos.
O terreno onde o equipamento será edificado pertence à Câmara de Matosinhos, que o cede à Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em regime de direito de superfície, após votação aprovada por unanimidade em reunião do executivo desta terça-feira.
Segundo o jornal Público, o terreno, com a área total de 9380 m2, com confrontações a Norte com a rua Albina Rosa Dias, a Sul com a Domingos Domingues Alves, a Nascente com a Mário Vasco Ferreira Barbosa e a Poente com a Joaquim Teixeira, com acesso pela Rua Central do Seixo, na União de Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, avaliado em 620 mil euros, será cedida à LPCC por um período de 50 anos, pelo valor de 496 mil euros.
São cerca de seis mil pacientes oncológicos que poderão vir a ter acesso a um novo equipamento, a construir em Matosinhos, constituído por um lar e unidade de acolhimento, centro de dia, cuidados paliativos/continuados pediátricos e de adultos e por um centro de fisioterapia.
A nova unidade será constituída por um lar e unidade de acolhimento, centro de dia, cuidados paliativos/continuados pediátricos e de adultos e por um centro de fisioterapia. Terá ainda serviço de cuidados domiciliários para doentes carenciados e idosos, um centro tecnológico de investigação, um auditório para 200 pessoas e salas de apoio. Em aberto estão “outras valências a estudar”. Segundo a LPCC, este novo conjunto irá dar resposta a mais de seis mil utentes por ano.
A construção do edifício, que terá uma área coberta de aproximadamente 3000 m2,, está orçada em cerca de seis milhões de euros, verba que será paga por donativos e legados “obtidos ao longo de vários anos”. O acesso ao novo equipamento abrange todo o território nacional.