“É necessário também que as salas de aula não apresentem este estado de infiltração e queda de água, temos de utilizar baldes para que a água não escorra pelas salas. É necessário, também, que possamos garantir que os alunos circulem pelos corredores sem risco iminente de quedas, que é aquilo que acontece frequentemente”, disse Manuel Lima.
De acordo com o responsável, “as obras sempre foram prometidas, o que nunca houve foi uma resposta inequívoca e uma justificação devidamente fundamentada sobre o seu adiamento ‘sine die’”.
Numa nota escrita enviada à Lusa, citada pelo Porto 24,o Ministério da Educação disse estar “a recolher todas as informações” sobre o encerramento do estabelecimento, salientando estar “a trabalhar” numa “solução imediata” para retoma das aulas.
O Ministério recordou estar em curso um “processo de concertação” com a Câmara do Porto para requalificar a escola.
A Câmara, porém, esclareceu em comunicado que quaisquer obras “são da exclusiva responsabilidade do Estado central e não da autarquia”, apesar de esta se ter disponibilizado para cofinanciar a intervenção
O presidente da Câmara do Porto já manifestou, por diversas vezes, avança o Portal de Notícias do Porto, nomeadamente no seu discurso de tomada de posse, a “vontade da autarquia em assumir responsabilidades noutros ciclos do ensino que não apenas no básico, desde que seja garantido por parte do Estado a transferência dos recursos necessários, sob pena de se tratar de uma medida que nada tem de descentralizadora e que corresponde apenas ao alijar de responsabilidades”.