Em plena Avenida da Boavista, na cidade do Porto, foi erguido o Edifício Vodafone, que nasceu de um investimento a rondar os 13,4 milhões de euros. A inauguração foi feita em 2009 e recebeu, inclusive, múltiplos prémios de arquitetura.
No entanto, e tal como frisa o Jornal de Negócios, a Vodafone abandonou o edifício no mês de janeiro de 2024, devido a um conflito com o proprietário. Isto porque o próprio se terá recusado a fazer obras na fachada.
Cerca de um ano depois, foi feito o anúncio de que, afinal, estão a acontecer obras. Em comunicado, as consultoras imobiliárias Cushman & Wakefield, JLL e CBRE referem: “o edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada, garantindo um espaço moderno e funcional”.
Recorde-se que cada uma destas empresas é detentora do espaço, que entretanto ganhou um novo nome: Edifício Boavista 2949. Segundo as empresas detentoras do antigo Edifício Vodafone, este “será entregue com ‘fit-out’ do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico, pronto para acolher um novo inquilino”.
Em termos de área do edifício, esta chega até aos 4085 metros quadrados e contém 5 pisos. Dos pisos mencionados, 4 são destinados a escritórios e um deles, no rés-do-chão, serve como loja e auditório com acesso exterior.
Vale a pena referir ainda o jardim existente no rés-do-chão e a vista panorâmica sobre a cidade que o edifício oferece. “Dada a crescente atratividade da cidade do Porto, nomeadamente por empresas internacionais, e devido à sua dimensão e localização estratégica, a comercialização do Boavista 2949 tem como objetivo encontrar um ocupante único” – explicam as empresas em comunicado.
Nas palavras de Cristina Almeida, da JLL Portugal: “acreditamos que este projeto é um fator diferenciador para um ocupante que procure consolidar a sua presença no Porto, uma cidade que se afirma, cada vez mais, como um polo de atração para empresas de dimensão internacional e visão estratégica” (via Jornal de Negócios).
Maria João Pinto, da Cushman & Wakefield, corrobora a posição de Cristina Almeida ao dizer que o espaço “beneficia, ainda, de uma arquitetura que o distinguirá dos demais e que lhe confere um cariz absolutamente icónico”.
A Vodafone já encontrou nova “casa”, que deixou de ser a Avenida da Boavista e passou a ser o Icon Office II, no nó de Francos.
