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Lanches saudáveis para o regresso à escola

Lanches saudáveis para o regresso à escola

Na semana em que milhares de alunos dos 2.º e 3.º ciclos regressaram à escola, para aulas presenciais, a Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou um guia prático para ajudar na preparação de lanches escolares saudáveis.

O objetivo é ajudar os pais a perceber quais os alimentos que devem ser privilegiados na “constituição de um lanche saudável” e quais os que devem ser consumidos apenas “de vez em quando” ou mesmo evitados. O ideal é optar pelo leite e derivados, como iogurtes e queijos, cereais e pão, fruta, hortícolas e frutos gordos, em pequenas porções e sem adição de sal.

De acordo com o que explica a autoridade de saúde, são inúmeras as razões para que se tenha atenção aos alimentos colocados nas lancheiras das crianças. “Primeiro, porque estas refeições apresentam um importante contributo para a ingestão energética (calorias) diária. Segundo, porque é nestas refeições que habitualmente são consumidos alimentos com pouco valor nutricional, hipercalóricos e com elevado teor de sal, açúcar e gordura. Por último, porque sabemos que é necessária alguma imaginação e criatividade para preparar um lanche saudável e ao mesmo tempo apelativo para as crianças”, explica.

Em entrevista à Agência Lusa, a responsável pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da DGS, Maria João Gregório, enalteceu a importância do cuidado com os lanches que as crianças e jovens levam para a escola, lembrando que estes representam um quarto do consumo energético do dia.

De acordo com a responsável, a pandemia de covid-19, e os consequentes confinamentos gerais, modalidade de ensino à distância e redução da atividade física, colocaram “grandes desafios”, podendo, inclusive, “estar a pôr em causa os progressos que estávamos a conseguir obter ao nível da prevalência da obesidade infantil”.

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“Melhorar a qualidade destas refeições pode, de facto, fazer a diferença”, alertou, sublinhando a importância de ter ainda em atenção “a diferença entre a distribuição energética do lanche da manhã [que pode representar entre 5% e 10%] e da tarde [entre 10% e 15%]” e as “porções”.

A sugestão de lanche da manhã para uma criança entre 3 e 9 anos, por exemplo, passa por “um pacote de leite simples e uma peça de fruta ou iogurte e uma peça de fruta”, enquanto o lanche da tarde pode ser “meio pão com queijo e, eventualmente, alguns hortícolas, como palitos de cenoura, ou também frutos gordos, como nozes e amêndoas”.

Além de indicar os alimentos que devem ser consumidos no dia a dia, por terem nutrientes essenciais e baixo teor de sal e/ou açúcar e/ou gordura (iogurte, leite, fruta, pão de mistura, hortícolas e cereais sem açúcar), os que devem ser consumidos apenas “de vez em quando” (sumos de fruta, bolachas, bolos à fatia e leites aromatizados) e aqueles devem ser evitados (produtos de charcutaria, refrigerantes, chocolates e barras de cereais comerciais), o “Guia para Lanches Escolares Saudáveis” inclui também “receitas simples, saudáveis e saborosas”.

O manual sugere ainda uma ementa, onde mostra que “é possível garantir variedade” ao utilizar, maioritariamente, os alimentos “que se enquadram no grupo dos «a privilegiar»”.

Está disponível para consulta na página oficial da Direção-Geral de Saúde.

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