Em 2017, a decisão de antecipar o período crítico levou à proibição de lançamento de balões com mecha durante a noite do São João do Porto, o que pode voltar a suceder este ano com base na evolução das condições meteorológicas.
A Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural está a acompanhar a evolução das condições meteorológicas “diariamente” e o período crítico de incêndios pode ser “antecipado ou prorrogado” em função dessas condições.
“O período crítico de incêndios pode ser antecipado ou prorrogado em função das condições que potenciam o risco de incêndio”, admitiu esta quarta-feira à agência Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Local.
A Secretaria de Estado refere que está a acompanhar “diariamente a evolução das condições meteorológicas, tendo por base a informação técnica dos serviços”, mas ainda não há uma decisão tomada.
Em 2017, uma portaria estabeleceu que o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios vigorava de 22 de junho a 30 de setembro por causa das condições meteorológicas adversas de temperatura que determinaram o aumento do nível de perigosidade para alerta vermelho e laranja no território continental.
Esta decisão de antecipar o período crítico levou à proibição de lançamento de balões com mecha durante a noite do São João do Porto, o que pode voltar a suceder este ano com base na evolução das condições meteorológicas.
No entanto, para 2018 a Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural ainda está a avaliar os relatórios técnicos “diariamente”, para tomar a decisão.
No caso do período crítico ser antecipado, o lançamento de um balão de São João pode ter uma contraordenação punida por coima que pode variar entre os 140 euros e os cinco mil euros, no caso de pessoas singular, e os 800 euros e os 60 mil euros no caso de pessoa coletiva.