
Depois de quase dois anos de intervenção, estão concluídos os trabalhos de requalificação no Laboratório de águas e Energia do Porto, com assinatura do arquiteto Eduardo Souto de Moura.
O equipamento volta, assim, a funcionar em pleno, estando agora dotado de “condições de excelência” e “equipamento das mais recentes tecnologias”, avançou a Câmara Municipal do Porto.
“Distribuído por três pisos, o equipamento está dotado com infraestruturas de excelência e equipado com as mais recentes tecnologias. Permitirá albergar, em espaços independentes, cada uma das técnicas analisadas no âmbito do controlo analítico de todo o ciclo urbano da água, numa lógica de salvaguarda de saúde pública e consolidando a imagem de marca ligada à satisfação dos clientes”, lê-se na nota divulgada.
Atendendo ao atual contexto de pandemia, que coincidiu com o período de requalificação, o Laboratório da Águas e Energia do Porto incluiu também uma “área específica que permite a identificação do vírus SARS-CoV-2 nas águas residuais”.
Com esta área, a empresa municipal pretende “dar resposta aos desafios que a situação atual representa para a comunidade”. “E quem fala deste vírus hoje, poderá falar de outro tipo de substâncias ou presença de micro-organismos no futuro”, avançou Frederico Fernandes, presidente do conselho de administração da AEdP.
Em causa está um investimento de 1,7 milhões de euros, que será amortizado a curto prazo, uma vez que a empresa tem vindo a ser contactada por outros municípios e entidades para fazer análises da água. “E teremos condições para prestar esse serviço”, completou o responsável.