O Kastelo, a primeira Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos Pediátricos da Península Ibérica, celebrou na segunda-feira, dia 24 de junho, o seu terceiro aniversário.
A cerimónia contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, que disse levar do Kastelo uma “grande lição”. Considerando que deveria haver mais Kastelos em Portugal, porque é uma iniciativa com “muito potencial e necessária”, a ministra assumiu ainda o compromisso de alargar o número de camas daquela que é a primeira unidade de cuidados continuados e paliativos para crianças na Península Ibérica.
Já Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, pediu ao Governo para replicar este Kastelo noutros pontos do país, dada a sua importância para as crianças com doenças paliativas e famílias.
Teresa Fraga, presidente do Kastelo, mostrou-se feliz, acreditando que a abertura de mais camas será uma realidade.
Criado em 2016, o Kastelo, sediado na Rua Godinho de Faria, 399, em São Mamede de Infesta, é um projeto pioneiro em Portugal e tem como filosofia “Dar vida aos dias”.
Desde a sua abertura, a unidade de internamento acolheu 77 crianças e a de ambulatório 64.
Recorde-se que o Kastelo é destinado a crianças dos zero aos dezoito anos com patologia crónica não abrangidas pelo Serviço Nacional de Saúde.
O projeto é gerido pela Associação Nomeiodonada, instituição particular de solidariedade social, que tem como objetivo a prestação de serviços no âmbito da ação social e saúde às crianças com vivências em cuidados intensivos neonatais e pediátricos e suas famílias, promovendo um equilíbrio psicossocial e familiar.