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Júri chumba todas as propostas à concessão do Rosa Mota

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O júri propõe a “exclusão” das duas únicas propostas apresentadas pelos candidatos à concessão do Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

Os dois candidatos à concessão do Pavilhão Rosa Mota criticaram esta quarta-feira os argumentos de incumprimento do caderno de encargos usados pelo júri para chumbar as suas propostas, manifestando “estranheza” e “perplexidade” com a decisão e admitindo contestá-la.
Para o presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, “a Associação Comercial do Porto (ACP), a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Meo Arena apresentaram uma proposta séria, credível e que cumpria o que era solicitado”, estando já os advogados “a analisar” a deliberação e a ponderar se a vai “contestar ou não”.
Jorge Lopes, da PEV Entertainment, concorrente num consórcio com a Lucios, criticou as justificações do júri sobre a necessidade de apresentar um plano de programação “para 20 anos”, porque tal “é impossível” e seria “enganar as pessoas”.
“O júri refere que as propostas têm de ter um plano de negócios e programação para 20 anos. É impossível programar para daqui a 18 ou 20 anos. Não faz qualquer sentido”, sublinhou. Os advogados do consórcio estão a “analisar o processo”, sendo que pretendem contestar a decisão no prazo de cinco dias previsto no procedimento.
De acordo com Jornal de Notícias de hoje, o júri do ‘Rosa Mota’ “chumbou as duas únicas propostas apresentadas”.
Consultado pela agência Lusa, o “Relatório Preliminar da Análise das Propostas” alerta que as propostas apresentam “divergências e omissões” relativamente ao caderno de encargos, nomeadamente porque o mesmo estabelece que o plano de programação deve abranger “todo o período de duração do contrato”.
No documento datado de segunda-feira, o júri avisa que cada uma das propostas “apenas prevê programação para um único ano”. Assim, o júri propõe a “exclusão” das duas propostas.
Contactado pela Lusa, o adjunto do presidente da autarquia, Nuno Santos, indicou que a Câmara do Porto não tem comentários a fazer sobre o processo.
A empresa municipal Porto Lazer lançou em dezembro um concurso público internacional para reabilitação, requalificação, exploração e instalação de um centro de congressos no Pavilhão Rosa Mota/Palácio de Cristal.

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