As expectativas de futuro e os problemas que os investigadores atravessam durante o seu percurso científico são alguns dos temas a abordar no 2º Encontro Nacional de Jovens Investigadores em Oncologia (ENJIO), que decorre esta quinta-feira, dia 24 de setembro, na sede do Porto da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).
Promovido pelo Núcleo Regional do Norte da LPCC, o evento mantém como objetivo principal a promoção do debate e a partilha de novas ideias e conhecimentos, de forma a aproximar os investigadores em oncologia, potenciar a sinergia entre estes e permitir um ambiente colaborativo e produtivo do trabalho a desenvolver.
A segunda edição da iniciativa irá contar com a presença de investigadores, alunos e profissionais de saúde, de forma presencial e/ou física, com provas dadas nesta área ou que representem um sucesso promissor na investigação em oncologia.
Durante o Encontro serão distinguidos os melhores trabalhos científicos submetidos pelos investigadores, com a atribuição de Prémio Melhor e-Poster e Prémio Melhor Comunicação Oral.
Haverá também duas sessões plenárias sobre dois temas “muito atuais atendendo a que estamos cada vez numa era da medicina personalizada: ‘A importância da heterogeneidade no contexto atual’, pelo Professor Doutor António Araújo e moderada pelo Professor Doutor Carlos Lopes, e a ‘Modelos inovadores em Cancro: o Exemplo dos “avatares’, pelo Professor Doutor João Nuno Moreira e moderado pela Professora Doutora Lucília Saraiva”.
O programa do II ENJIO contempla ainda com as comunicações de jovens investigadores em Oncologia, bolseiros da LPCC que irão apresentar os seus trabalhos. O patologista Manuel Sobrinho Simões será o convidado da sessão de abertura.
Consciente da importância do desenvolvimento científico e do conhecimento, nomeadamente na área do cancro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem apoiado a Investigação em Oncologia, designadamente com o apoio a centros de investigação nacionais de excelência e com o concessão de bolsas de investigação a jovens investigadores, sempre com o objetivo de “potenciar o desenvolvimento de projetos inovadores com aplicabilidade clínica, permitindo avanços e melhorias na prevenção, no diagnóstico e mesmo no tratamento”.