
A Fundação de Serralves inaugura a 11 de dezembro uma nova exposição do Joan Miró, na Casa de Serralves. A mostra será comissariada por Robert Lubar Messeri, destacado especialista mundial na obra do mestre catalão.
Segunda informação divulgada pela Fundação de Serralves, a exposição “Joan Miró e a morte da pintura” centra-se “na produção artística do mestre catalão em 1973, altura em que, com oitenta anos de idade, preparava uma importante retrospetiva no Grand Palais, em Paris.”
“Precisamente no momento em que a crítica anunciava a ‘morte da pintura’ como um facto consumado perante práticas que desafiavam as narrativas do alto modernismo – arte processual, performance, land art e instalação -, Miró colocou a pintura à prova, numa tentativa de renovar os seus recursos e procedimentos”, explica a Fundação.
“Joan Miró e a morte da pintura” reúne onze obras pertencentes à Coleção do Estado Português em depósito na Fundação de Serralves, e vinte e três pinturas e objetos provenientes de coleções públicas e privadas de Espanha e de França.
A mostra inclui também uma “secção documental” que “oferece ao visitante a possibilidade de observar os métodos de trabalho de Miró na execução dos ‘Sobreteixims’, incluindo um filme do conhecido fotógrafo catalão Francesc Català Roca que regista o processo de criação e destruição das ‘Toiles brûlées’”.
De referir que a Casa de Serralves acolheu, em 2016, a exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose”, que abarcava um período de seis décadas da carreira de Miró, de 1924 a 1981.
“Joan Miró e a morte da pintura” será inaugurada dia 11 de dezembro, às 22h, e aberta ao público no dia seguinte. Fica patente na Casa de Serralves até 3 de março de 2019.