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Jardins da praça da República e da Corujeira vão ser requalificados

Nos últimos 18 meses, a Câmara do Porto destinou cerca de 800 mil euros para a reabilitação de oito espaços verdes da cidade. Os jardins da praça da República e da Corujeira serão os próximos a requalificar.

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A Câmara do Porto anunciou hoje que pretende “continuar a requalificar” os espaços verdes existentes, tendo o presidente Rui Moreira adiantado que o da Corujeira e o da Praça da República são “seguramente os próximos”.
Para o vereador do Ambiente, Filipe Araújo, mais do que construir novos jardins, deve-se continuar a apostar na preservação “de espaços verdes que há muitos anos não tinham manutenção e estavam extremamente degradados”.
No âmbito deste investimento na valorização/reabilitação de jardins da cidade, que foi cofinanciado em cerca de 500 mil euros por fundos europeus, inclui-se a fonte existente na avenida Montevideu, desenhada pelo arquiteto Manuel Marques e construída em 1931.
A última intervenção realizada naquela fonte e espaço verde na linha de costa da cidade foi efetuada em 2001, aquando do projeto Polis, da autoria do arquiteto catalão Solà-Morales.
Atualmente, a fonte já tem água e é iluminada à noite, com LED, sendo que naqueles jardins da avenida Montevideu e do Homem do Leme foram recuperados os pavimentos em saibro e respetivos sistemas de drenagem, bem como salvaguardado o património paisagístico classificado como de interesse público, nomeadamente o conjunto de metrosideros ali existentes.
Os jardins do Passeio Alegre e da avenida Carlos I foram também reabilitados e realizadas obras de requalificação na avenida das Tílias, no Palácio de Cristal, na rua Ezequiel Campos, na freguesia de Ramalde, na praça do Marquês e jardim de S. Lázaro.
Segundo Filipe Araújo, o Porto tem 12 metros quadrados de área verde por habitante e o ojetivo do executivo é tornar a cidade cada vez mais verde, nomeadamente através da rearborização.
O vereador adiantou ainda que a Câmara está a concluir uma estratégia com instituições da cidade para candidatar ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) um novo conjunto de árvores, como um conjunto de camélias que existe na Casa Tait e outras espécies existentes no Jardim Botânico e na Universidade do Porto.

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