O primeiro Prémio Paulo Cunha e Silva foi atribuído por unanimidade a Mariana Caló (1984, Viana do Castelo, Portugal) e Francisco Queimadela (1985, Coimbra, Portugal). Esta decisão será apresentada para deliberação do Executivo na próxima reunião de Câmara, marcada para 24 de julho. Ao vencedor será atribuído um prémio monetário no valor de 25.000 euros com o apoio da Fundação da Millennium bcp.
A dupla, de acordo com Vicent Todolí, Meg Stuart, Julião Sarmento e João Laia, júri desta iniciativa, “apresentou uma instalação imersiva, construída a partir de seis elementos de imagem em movimento e uma intrincada paisagem sonora dentro de uma estrutura arquitetónica e escultórica de grande escala.
É uma obra mágica, misteriosa e poética, cuja paradoxal fragilidade monumental projeta um espaço de liberdade humanista. Ao proporcionar um momento de sublime contemplação e, ao mesmo tempo, representar um estado de alerta, Caló e Queimadela são capazes de contrariar a tendência de uma vida contemporânea dominada por regimes de interpretação abstratos e altamente controlados, o que nos levou a atribuir o prémio a esta dupla“.
Mariana Caló e Francisco Queimadela trabalham juntos desde 2010 e atualmente vivem e desenvolvem a sua prática artística no Porto, intersetando ambientes instalativos e site-specific, mas também o desenho, a pintura, a fotografia e a escultura.