
É já esta quinta-feira, dia 5 de junho, que vai ser inaugurado um novo parque no Hospital de São João, no Porto. A inauguração coincide com o Dia do Ambiente e oferece um novo espaço verde à comunidade, aberto a todos.
Tal como refere o Jornal de Notícias (JN), este é composto por um circuito para exercício físico e mais quatro áreas verdes. Ao todo, a obra abrangeu uma área total de 16.000 metros quadrados, onde aconteceram mais de 6000 plantações.
A mesma fonte de informação explica que o investimento foi de cerca de 1 milhão de euros. Este foi provocado pela criação do novo heliporto do S. João, que, para avançar, requeria uma mudança em termos de paisagem natural nas redondezas.
Nele, existem diferentes jardins. Um deles, numa zona frontal, servirá como “cara” do hospital. O jardim urbano também será um dos mais frequentados. Vale ainda mencionar o jardim da Biodiversidade, que pretende oferecer uma experiência de natureza diferente aos cidadãos que o frequentam.

Nas palavras do diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos, “o intuito desta requalificação foi também abrir o espaço do S. João à cidade. Quando concebemos o Jardim da Biodiversidade não queríamos ter o chamado ‘deserto verde”.
Antes pelo contrário, Jorge Sousa diz que o pretendido era “um espaço que mude com as estações, que tenha aromas diferentes durante o ano e que, pelo tipo de vegetação, atraia insetos. Ou seja, um espaço de contemplação da natureza” (via JN).
Em jeito de nota final, o próprio acrescenta ainda que se pretende que o parque urbano seja útil não só para os funcionários do hospital, mas também para os cidadãos. O quarto jardim criado foi o jardim Sensorial.
Este aqui é apenas destinado aos pacientes de psiquiatria. Recorde-se que este jardim estava antes degradado, sendo que agora apresenta um campo de basquetebol, uma estufa e um lago.
“Este jardim terá impacto na saúde dos doentes. São pessoas que estão internadas e confinadas a quatro paredes e agora têm um sítio onde podem fazer exercício físico e atividades em grupo” – refere Miguel Bragança, diretor do serviço de psiquiatria do S. João.
Fotos (crédito Pedro Correia – via JN)