
Há boas novidades para os fãs do camaleão do rock, David Bowie: já inaugurou a exposição no ArrábidaShopping, num evento que acolheu uma conversa na Almedina, com Álvaro Costa, um showcase de David Fonseca e um documentário inédito sobre os últimos cinco anos de Bowie.
A exposição revela 40 fotos icónicas das fases de David Bowie. Desde a fase Diamond Dogs, Pin Ups, Ziggy Stardust, em plena década de 70, aos últimos trabalhos em pleno século XXI.
Com esta exposição, prova-se que David Robert Jones (o nome que consta no seu BI) continua bem vivo artisticamente, sendo ainda um ícone ao nível musical, mas também na moda ou cinema.
São 40 fotografias, escolhidas a partir do acervo da agência Iconic Images. A mostra é comissariada pela curadora Cristina Carrillo de Albornoz Fisac e pelo músico David Fonseca (que fez o CD-tributo “Bowie 70”), e estará patente na Praça Central do ArrabidaShopping, em Vila Nova de Gaia, até 4 de novembro. Esta percorre a vida de Bowie através da lente de conceituados fotógrafos como Terry O’Neill.
Paralela à exposição Iconic Bowie, está também presente uma programação que abarca filmes, lançamento do catálogo, ou ainda concertos com convidados a interpretar versões de Bowie.
Esta quarta-feira assistimos à estreia do documentário “David Bowie: The Last Five Years”, de Francis Whately. Foi um momento que sintetizou a carreira do músico, marcada por uma grande criatividade e reinvenção. Inicia com a pujança da Reality Tour e os depoimentos emocionados dos músicos que o acompanharam nessa fase e que posteriormente foram resgatados para colaborar no “impensável” regresso em “The Next Day”, que via a luz do dia em 2013. Aqui faz-se uma espécie de revisão da matéria dada, refletindo-se sobre o passado (“Where are we Now?”) ou pensando sobre a fama e seus agridoces (“The Stars are out Tonight”). O documentário culmina com a despedida em forma de registo discográfico com Lazarus, que teve direito a musical e que consagra o descanso do guerreiro, “Major Tom”.
Menção para o showcase de David Fonseca, também ele um entusiasta da fotografia em formato “one man show” que brindou-nos com clássicos do camaleão do rock, como “Heroes”, “The Man Who sold the world” ou “Space Oddity”.
Álvaro Costa por sua vez recordou momentos com David Bowie, nomeadamente a partilha de uma entrevista que fez em 1998 com o artista, referindo que todo o seu lado “freak” se deve a este músico.