PUB
Pingo Doce3 até 30/01

Ir a museus e monumentos em Portugal? É mais caro em 2025 e Norte não “escapa”

Ir a museus e monumentos em Portugal? É mais caro em 2025 e Norte não

A partir desta quarta-feira, 1 de Janeiro, segundo o Porto Canal, entrou em vigor uma nova tabela de preços para a maioria dos museus, monumentos e palácios nacionais sob a gestão da Museus e Monumentos de Portugal (MMP).

Esta atualização, definida num despacho publicado em novembro no Diário da República, traz aumentos que oscilam entre dois e sete euros, dependendo do equipamento cultural.

Alguns dos equipamentos culturais mais emblemáticos registam aumentos substanciais. O Museu Nacional de Etnologia, o Museu Nacional da Música (a ser inaugurado em Mafra) e o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, duplicaram os seus preços, passando de cinco para dez euros.

Os maiores aumentos são observados em locais como a Torre de Belém, o Museu Nacional dos Coches, o Museu Nacional de Arqueologia e os Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra, onde o preço subiu de oito para 15 euros. O Mosteiro dos Jerónimos, por sua vez, apresenta agora o bilhete mais caro, subindo de 12 para 18 euros, um acréscimo de seis euros.

Outros locais, como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Convento de Cristo e o Mosteiro de Alcobaça, aumentaram os bilhetes de 10 para 15 euros. Já o Museu Nacional de Arte Contemporânea, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, o Museu Nacional Grão Vasco, o Museu Nacional Machado de Castro e o Museu Nacional Soares dos Reis (Porto) registaram aumentos mais modestos, de oito para 10 euros.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Critérios para os ajustes de preço

De acordo com a MMP, os novos preços foram estabelecidos para uniformizar os valores praticados e criar categorias baseadas na tipologia dos equipamentos. Os preços mais elevados (15 euros) aplicam-se a monumentos classificados como Património Mundial da UNESCO e a museus de referência internacional situados em áreas de alta pressão turística.

Os preços intermédios (10 euros) destinam-se a equipamentos com colecções nacionais em zonas de menor afluxo turístico, enquanto o valor mínimo (cinco euros) é aplicado aos restantes espaços.

Gratuidade e políticas de acesso

A actualização do regime de gratuitidade mantém o acesso livre em 52 dias por ano para cidadãos residentes em Portugal, apesar de contestada pela União Europeia por discriminar não residentes.

Desde agosto, menores de 12 anos acompanhados, desempregados residentes na União Europeia e profissionais do sector da cultura beneficiam de entrada gratuita. Professores e estudantes em visitas de estudo, grupos carenciados e voluntários ligados ao património também continuam a usufruir deste benefício.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer2