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PD - Revista Sabe Bem

IPO do Porto apresenta nova exposição no Dia Internacional da Criança com Cancro

IPO do Porto apresenta nova exposição no Dia Internacional da Criança com Cancro

“Que palavra atribui a criança ao cancro?”. É esta a pergunta ao qual o IPO do Porto procura dar resposta na sua nova exposição de palavras, apresentada ao público esta segunda-feira, 15 de fevereiro, data em que se assinala o Dia Internacional da Criança com Cancro. 

O objetivo da mostra, explica em comunicado, é “perceber que palavra cada criança atribui ao cancro e sensibilizar a sociedade para o cancro pediátrico”. 

Sob o mote “O cancro faz-me sentir…”, o Serviço de Pediatria desafiou 30 crianças e adolescentes, internados ou em seguimento no Instituto, a expressarem a sua relação com o processo de tratamento através do “infindável poder das palavras”.  

O resultado está agora exposto no corredor de acesso ao Serviço de Pediatria (área de consulta), onde permanecerá durante um ano.  

De acordo com Filomena Maia, responsável pela equipa educativa do IPO do Porto, a respostas surgiram “muito assertivamente”, sem que as crianças e adolescentes tivessem que “pensar muito”.  

As palavras mais votadas pelos mais novos foram “Alegria” e “Feliz” e “Confiante” e “Esperançoso” no grupo dos adolescentes.   

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Numa próxima fase, a organização pretende desafiar vários artistas plásticos a fazer uma obra com base nas palavras que foram identificadas pelas crianças e jovens. O resultado deverá ser apresentado no próximo ano, também no Dia Internacional da Criança com Cancro.   

De referir que o Serviço de Pediatria do IPO do Porto presta assistência a crianças e jovens até aos 18 anos de idade, referenciados com o diagnóstico suspeito ou confirmado de doença oncológica. Inaugurado em 1977, o espaço é hoje reconhecido como Centro de Referência em Oncologia Pediátrica.

Em 2020, apesar dos desafios resultantes da pandemia por covid-19, o IPO sublinha que a oncologia pediátrica foi uma área na qual se verificou um incremento do número de doentes referenciados. “As taxas de sobrevivência são elevadas, acima dos 80%”, avança, acrescentando que, de acordo com os dados de incidência mais recentes, as estimativas para Portugal, em 2018, para crianças entre os 0-14 anos são de 229 novos casos (taxa de 16,6/100.000).  

Na Região Norte, em 2014, para crianças entre os 0-14 anos: 101 novos casos (taxa 20,0/100.000).  

Foto: Arquivo

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