“Não teríamos necessidade de comprar este aparelho se não fosse para aumentar a qualidade. A nossa grande mensagem é que os cidadãos se devem empenhar num diagnóstico precoce”, afirmou o presidente do conselho de administração do IPO-Porto, Laranja Pontes.
O novo aparelho, o nono da instituição, mas um modelo de última geração, representou um custo de cerca de cinco milhões de euros.
De acordo com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, com este investimento no IPO do Porto, em conjunto com o que está a ser feito em Coimbra e no futuro em Lisboa, Portugal vai ter “até 2019 qualquer coisa como 100 milhões de euros dedicados à área do cancro”.
“Este é um bom sinal de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está vivo, de que o esforço de investimento está presente, vai ser muito reforçado nos próximos anos e, portanto, é a confiança que podemos dar aos portugueses de que o SNS está apto a responder às maiores exigências que se colocam, nomeadamente numa doença que hoje causa tanta preocupação”, declarou o ministro, que também marcou presença para a inauguração das novas instalações da Unidade de Investigação Clínica da instituição.
Segundo Campos Fernandes, o SNS vai fechar 2016 com mais 3.000 profissionais e no total do ano vão estar aprovados 50 novos medicamentos, “dos quais uma parte significativa está destinada ao tratamento do cancro”.
Para a diretora do serviço de Radioterapia, Luísa Carvalho, o novo acelerador linear vai possibilitar a realização de tratamentos de forma mais rápida e precisa.