O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto irá receber o primeiro centro de protonterapia em Portugal, oferecendo um tratamento inovador para pacientes oncológicos.
Na passada quinta-feira, 24 de outubro, realizou-se a cerimónia oficial de assinatura do protocolo de colaboração nas instalações do IPO, contando com a presença de figuras de relevo, entre elas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
Este novo centro de terapia de protões, cuja construção deve durar entre três e quatro anos, utilizará uma técnica avançada que permite um tratamento mais preciso e com menos efeitos colaterais em comparação à radioterapia tradicional. Segundo dados do Particle Therapy Co-Operative Group, já foram tratados com este método cerca de 350 mil pacientes em todo o mundo, evidenciando o seu impacto na oncologia.
Durante a cerimónia, o presidente do IPO do Porto, Júlio Oliveira, sublinhou a importância do centro para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), destacando que este trará opções de tratamento mais diversificadas e acessíveis para a população.
O financiamento deste projeto virá, em grande parte, dos fundos comunitários do Programa Regional Norte 2030. Adicionalmente, o IPO receberá uma doação de 80 milhões de euros da Fundação Amancio Ortega para a aquisição de equipamentos essenciais para o centro.
Segundo publicação da Câmara do Porto, estiveram também presentes no evento a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, o presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, André Trindade, a vereadora da Câmara do Porto com o Pelouro da Saúde, Catarina Araújo, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, e Flora Pérez Marcote, presidente da Fundação Amancio Ortega.
