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Investigadores do Porto estudam efeito dos espaços verdes na saúde durante o confinamento

Investigadores do Porto estudam efeito dos espaços verdes na saúde durante o confinamento

Uma equipa de investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) quer perceber qual o impacto da exposição a espaços verdes na saúde mental e física dos portugueses, durante o período de confinamento, originado pela pandemia de Covid-19.

O estudo, desenvolvido em parceria com o grupo de investigação catalão  “Barcelona Lab for Urban Environmental Justice and Sustainability”, da Universitat Autonoma de Barcelona, e o Hospital del Mar Medical Research Institute, pretende perceber de que forma a exposição a espaços verdes, dentro e fora de casa, como o contacto com coberturas verdes, jardins particulares e parques públicos, durante o período de confinamento que vivemos, influencia a saúde e o bem-estar dos cidadãos portugueses.

Segundo Ana Isabel Ribeiro, investigadora do ISPUP, responsável pela versão portuguesa do estudo, sabe-se que “uma maior exposição a ambientes verdes e naturais está associada a inúmeros benefícios para a saúde, nomeadamente melhores níveis de saúde mental”.

 “Estudos recentes têm mostrado que as medidas de confinamento e o stress causado pela pandemia de COVID-19 estão relacionados com uma degradação da saúde mental, levando a maiores níveis de stress e ansiedade”, acrescenta a responsável.

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Tendo em conta os efeitos benéficos dos espaços verdes na saúde, o estudo pretende perceber se as pessoas que têm um maior contacto com esses espaços conseguem lidar melhor com os efeitos adversos do confinamento.

Nesse sentido, foi lançado um questionário ‘online’, que cobre aspetos como a utilização e contacto com espaços e elementos verdes, níveis de stress, qualidade de vida e somatização de sintomas, incluindo ainda um módulo de caracterização demográfica, social e do contexto residencial.

O questionário online, disponível aqui, pode ser respondido por todos os cidadãos com idade superior a 18 anos. 

“Esta investigação permitir-nos-á produzir evidência científica relevante nesta área, mas para isso, necessitamos da participação dos cidadãos. Participe! O seu apoio é importante para fazermos Ciência”, sublinha a investigadora do ISPUP.

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