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Investigadores do CIMAR e do INESC criam protótipo para monitorizar oceanos

Investigadores do CIMAR e do INESC criam protótipo para monitorizar oceanos
Investigadores portugueses estão a desenvolver um sistema autónomo para monitorizar os diferentes componentes dos oceanos e verificar as alterações na biodiversidade, os impactos no clima e as anomalias ambientais, o que vai permitir uma gestão sustentável desses recursos.

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A líder da investigação do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), Catarina Magalhães, explicou que o protótipo multitrófico MarinEye é uma nova abordagem de observação para compreender “a complexidade dos processos de interação físicos, químicos e biológicos que influenciam a estabilidade dos oceanos”.
“A vida no planeta está dependente de processos oceânicos, uma vez que são eles que produzem grande parte do oxigénio disponível na Terra, regulam o clima e fornecem vários recursos vivos e não vivos, como alimentos, energia, transporte ou medicamentos”, acrescenta Catarina Magalhães.
Este projeto divide-se em quatro módulos, nos quais é possível observar e interpretar componentes oceânicos físicos, químicos, bioquímicos e biológicos ao mesmo tempo, em diferentes níveis tróficos, desde microrganismos a mamíferos marinhos, através da utilização de tecnologia avançada, lê-se no comunicado.
“O tipo e a quantidade de informação que o MarinEye vai possibilitar aceder poderá ser uma base para a construção de um sistema de gestão dos recursos marinhos mais eficiente, assegurando assim a proteção deste meio para as gerações presentes e futuras”, mostra Eduardo Silva, coordenador do Centro de Robótica e Sistemas Autónomos do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), que colabora no projeto.
A investigação conta ainda com a participação dos investigadores Antonina dos Santos, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e Sérgio Leandro, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – Politécnico de Leiria (MARE – IPLeiria).
O projeto foi iniciado em setembro de 2015 e termina em abril de 2017, tendo sido financiado pelo programa EEA Grants em cerca de 400 mil euros.

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