“Este financiamento [atribuído pelo European Research Council (ERC)] vai ser excelente porque podemos de facto ter recursos para comprar toda a tecnologia de ponta para desenvolver este projeto de investigação, contratar pessoas e constituir uma equipa para desenvolver este projeto complexo”, afirmou o investigador do i3S.
José Bessa explicou que o trabalho que está a desenvolver e que irá aprofundar nos próximos cinco anos visa “compreender melhor como é que modificações do nosso genoma podem contribuir para um determinado risco de desenvolvimento desta doença [diabetes]”.
“Podemos, inclusivamente, precaver-nos no caso de uma pessoa que tem risco demasiado elevado poder ficar sob vigilância e tomar as devidas precauções em termos de tipo de vida”, acrescentou.
O i3S considera que “sem este tipo de financiamentos mais avultados, ou com financiamentos mais limitados, os passos que se dão no conhecimento são também limitados”.
O instituto engloba cerca de 50 grupos de investigação e mais de 400 investigadores doutorados, levando a cabo mais de 192 projetos financiados nacional e internacionalmente. Os investigadores são financiados por fontes diversas e cerca de 120 são professores em faculdades da Universidade do Porto.