Hermínio Loureiro disse que o próximo passo, depois de garantido um investimento de “280 milhões de euros ou mais”, é “procurar as convergências necessárias” para a Área Metropolitana do Porto (AMP) definir quais as linhas a construir. O responsável considerou ainda, que esta expansão, é “imprescindível e indiscutível”.
“Acredito que é possível” alcançar consenso, observou, acrescentando que, em reunião do CmP, os autarcas provaram “que é muito mais” aquilo que os une do que o que os separa, ao aprovarem por unanimidade o contrato de delegação na AMP das competências do Estado na gestão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), e outros documentos relacionados com a transferência para os seis municípios que são servidos pelo operador público de transportes.
Hermínio Loureiro admitiu que “naturalmente cada município vai lutar por aquilo que achar melhor para as suas populações” e que “se o dinheiro [disponível] não chega para todos, todos têm de se entender em relação às prioridades”.
Para o também autarca de Oliveira de Azeméis não há dúvidas: “tendo em conta os recursos financeiros disponíveis é preciso saber adaptá-los às prioridades”.
O presidente do CmP, que se reuniu no Europarque, em Santa Maria da Feira, disse ainda que “mais do que a pressão política, é muito importante que qualquer decisão esteja bem fundamentada” e “o mundo não acaba amanhã, há naturalmente que elencar prioridades”.
Certo é que “nada disso seria possível se não tivéssemos garantido o financiamento”, sublinhou Hermínio Loureiro, que considera que se a discussão sobre a expansão da rede do metropolitano tivesse começado pela discussão das linhas “garantidamente hoje não existiam 280 milhões” de euros disponíveis.