Nesta iniciativa, que conta com a colaboração da Universidade de Trás-os-Montes e da Universidade de Warnick (Reino Unido), estão envolvidos diretamente cinco investigadores, tendo a mesma a duração de dois anos.
A monitorização desses objetos, feita através de imagens analisadas com recurso a técnicas de visão por computador, são “essenciais” para algumas áreas de foco do Gabinete de Investigação Naval dos Estados Unidos da América (ONRG – Office of Naval Research Global, USA)”.
“A obtenção de informações precisas e confiáveis através da análise de imagens é muito importante, nomeadamente na área dos sistemas autónomos e não tripulados”, disse Massimo Bessa, um dos responsáveis pelo projeto.
Estes sistemas precisam de ser operados “numa variedade de condições de iluminação”, podendo haver no mesmo cenário, objetos numa área “muito escura” (sombra) enquanto outro pode estar num local “muito brilhante” (sob o brilho do sol).
Com este projeto pretende-se utilizar das técnicas de Elevada Gama Dinâmica, conhecidas por HDR (High Dynamic Range), de forma a capturar e representar toda a cena e resolver o problema das imagens não possuírem a informação necessária para realização da tarefa.
Para tal, vai ser criado um sistema que vai permitir realizar o seguimento de múltiplos objetos, em tempo real.
Segundo Maximino Bessa, este projeto é pioneiro, não existindo, até à data, trabalhos que avaliem de uma forma sistemática os novos formatos de vídeo HDR nesta dimensão, que visa solucionar problemas na área da visão por computador.
É financiada pelo Gabinete de Investigação Naval dos Estados Unidos da América (ONR – Office of Naval Research, USA), parte integrante do Departamento da Marinha do Governo dos USA, que tem como objetivo coordenar, executar e promover os programas e ciência e tecnologia da US Navy e do Corpo de Marines.