Paulo Campos, presidente do INEM, garantiu à agência Lusa que Portugal está preparado para combater a infeção, dispondo de sete “biobags”, cinco dos quais pertencentes aquele organismo.
Estas câmaras de pressão negativa custam entre sete a dez mil euros cada unidade, e cada equipamento de proteção individual custa cerca de 50 euros.
O presidente assegurou ainda que o INEM dispõe de uma quantidade “suficiente” de fatos, a qual foi estimada tendo em conta as exigências de proteção no contacto com uma pessoa infetada com Ébola.
“Estamos preparados para ir buscar qualquer doente, em qualquer situação e em qualquer sítio”, disse, lembrando, no entanto, que um profissional só pode usar aquele fato durante uma hora.
Até ao momento, no âmbito do Plano de Contingência para o vírus Ébola “foram solicitados ao instituto quatro transportes de casos suspeitos, que vieram a confirmar-se todos eles como negativos”.
Estas situações ocorreram nos dias 08 e 14 de agosto, no dia 02 de setembro e no dia 02 de outubro.
“O INEM tem atualmente equipas específicas – compostas por técnicos de emergência, enfermeiros e médicos – com capacidade de intervenção em todo o território continental, para atuar no socorro e transporte de casos suspeitos de contaminação pelo vírus ébola”, garante o instituto.
Quarta-feira 8 Outubro, 2014
INEM investiu 200 mil euros em material de proteção contra o Ébola
O INEM investiu cerca de 200 mil euros na aquisição de material de proteção contra o Ébola, e conta com cinco “biobags”, uma espécie de casulo para transportar o doente em segurança.