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INE: Viagens turísticas dos residentes aceleram no 2.º trimestre de 2019

INE: Viagens turísticas dos residentes aceleram no 2.º trimestre de 2019

Os residentes em Portugal realizaram, no 2.º trimestre do ano, 5,6 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 18,0% (+4,4% no 1º trimestre 2019 e +6,3% no 4º de 2018), revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

No 2º trimestre de 2019, os residentes em Portugal realizaram 5,6 milhões de viagens, o que correspondeu a um crescimento de 18,0% (+4,4% no 1ºT 2019 e +6,3% no 4ºT 2018).

Os dados do INE mostram que 85,2% das viagens decorreram em território nacional, o que representa um aumento de 15,7%.

As viagens com destino ao estrangeiro registaram um crescimento de 33,2%, totalizando 828,2 mil (14,8% do total). “Este resultado poderá estar influenciado pelo desfasamento do calendário do período da Páscoa, que este ano ocorreu em meados de abril, enquanto no ano anterior teve influência repartida entre março e abril”, explica o Instituto.

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“Lazer, recreio ou férias” foi o principal motivo para viajar (2,7 milhões de viagens, +26,6%), quer nas deslocações nacionais, quer nas deslocações ao estrangeiro, concentrando, respetivamente, 46,8% (+3,7 p.p.) e 58,9% (-1,0 p.p.) das viagens. A “visita a familiares ou amigos” foi o segundo principal motivo nas deslocações nacionais (41,5%, -3,9 p.p.), enquanto nas deslocações ao estrangeiro foram os motivos “profissionais ou de negócios” (22,8%, -3,1 p.p.).

Os “hotéis e similares” concentraram 31,5% das dormidas, reforçando a sua representatividade (+3,5 p.p.). O “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (57,5% das dormidas), apesar da redução do seu peso no total (-0,9 p.p.).

De referir que a internet foi utilizada na organização de 24,0% das deslocações (+4,7 p.p.), tendo este recurso sido opção em 63,2% (+7,6 p.p.) das viagens para o estrangeiro.

“No 2º trimestre de 2019, 28,7% da população residente realizou pelo menos uma deslocação turística, evidenciando um aumento de 7,5 pontos percentuais”, conclui o INE.

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