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Imobiliário: Porto e Norte com investimento estrangeiro superior à média nacional

Imobiliário: Porto e Norte com investimento estrangeiro superior à média nacional

Um estudo desenvolvido pela Predibisa mostra que o Porto e a região Norte apresentam taxas de atratividade superiores às que se verificam no Centro e Sul do país, com a região a conseguir, na última década, captar investimento diversificado e de elevado valor, acabando por atrair talento. 

Os resultados revelaram que este investimento é “notório” em setores tradicionais com componentes de inovação, que diferenciam o Porto de outras cidades, com a procura imobiliária alavancada em quatro indicadores – macroeconómicos, talento e competências (know-how), boas infraestruturas e qualidade de vida -, explicou a empresa, em comunicado. 

Segundo a investigação, o Porto tem preços mais baixos, tendo registado nos últimos anos variações em termos de valores, números de operações, investimento estrangeiro, criação de postos de trabalho, bastante superiores à média nacional e particularmente às registadas em Lisboa.  

“Por exemplo, num comparativo das cidades do Porto e de Lisboa, na nova construção o valor de referência por metro quadrado (m2) é de 3.500€ no Porto e em Lisboa fixa-se nos 5.800€/m2. Já a yield bruta média, é de 5,9% no Porto e de 4,6% em Lisboa. Quanto a postos de trabalho gerados por projeto de investimento estrangeiro, no Porto a média é de 115 postos e de 47 na capital”, indica o documento. 

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Estabilidade e resiliência do segmento residencial  

De acordo com dados do estudo, na análise à evolução das yields no mercado imobiliário português ao longo da última década, verifica-se uma estabilidade e resiliência do segmento residencial comparativamente aos restantes setores, sem correções abruptas ao longo do tempo, imune inclusive à crise económica verificada no início de 2010. “O residencial apresenta uma multiplicidade de fins, desde turísticos (destino de férias), habitação própria permanente (morada habitacional), como residência para estudantes ou habitação partilhada, entre outros”, sendo esta flexibilidade “garantia de uma mais fácil transação, adaptada às necessidades dos novos tempos”. 

A investigação mostra que também a procura de imóveis tem registado nos últimos anos níveis nunca antes vistos no país, com uma tendência de crescimento, nos últimos cinco anos, no número de casas vendidas nos grandes centro urbanos – Porto e Lisboa -, “responsáveis por mais de metade das vendas registadas em Portugal”. “A elevada procura do setor, dinamizou inicialmente o mercado da capital, tendo-se dissipado posteriormente para a cidade do Porto”.  

A Predibisa salienta ainda que, no final de 2019, as perspetivas delineadas para 2020 eram as melhores, com o mercado a registar taxas de crescimento elevadas. No entanto, que não se verificaram, tendo em conta o atual contexto de pandemia, mas, reforça, os especialistas preveem que, assim que a covid-19 seja ultrapassada, “o ritmo e a tendência de crescimento nos últimos anos” será retomada. 

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