
As informações foram reveladas num comunicado da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) e da Confidencial Imobiliário, e baseiam-se no Índice de Preços da Baixa do Porto, que traduz o “sentimento de mercado” a partir de diversas variáveis e é apurado por aquelas duas entidades no contexto dos trabalhos do Observatório da Reabilitação da Baixa do Porto.
“O Centro Histórico do Porto tem sido alvo de um crescente interesse por parte dos investidores, observável através da análise do número de novos projetos de reabilitação de edifícios licenciados pela Porto Vivo, SRU. Após um longo período de aposta no espaço público e lançamento de projetos âncora, o investimento privado começou finalmente a responder”, explicam a Porto Vivo e a Confidencial Imobiliário.
De acordo com o Observatório, “a emissão de licenças ou comunicações prévias relativas projetos de reabilitação passou de 14 alvarás em 2012 para 74 em 2015”.
“Após duplicar anualmente entre 2012 e 2014, o número de novos projetos lançados cresceu 23% em 2015. São desse ano 42% do total de 176 alvarás de obra emitidos no período em análise”, descrevem as duas entidades.
“O aumento do ritmo de reabilitação urbana nesta área tem tido reflexo igualmente nas demais variáveis acompanhadas pela Confidencial Imobiliário, em parceria com a Porto Vivo, SRU, como é o caso da dinâmica de compra e venda de imóveis”, acrescentam.
“Foi em 2015 que o registo de transações foi mais elevado no território, atingindo as 169 unidades e um total de 35,9 milhões de euros. Face a 2014, trata-se de uma subida de 55% em número e de 87% em valor”, descrevem.
Foi na segunda metade do ano que ocorreram “64% das transações, o que representa uma subida de 77% face ao semestre anterior”.
“Toda esta dinâmica tem tido impacto na valorização deste território, conforme mostra o Índice de Preços do Centro Histórico do Porto, produzido pela Confidencial Imobiliário e que traduz o sentimento de mercado. Os resultados desse índice indicam que o Centro Histórico do Porto valorizou 17,1% em 2015, sendo este o quarto ano consecutivo no qual este mercado valoriza acima de 10%”, acrescentam as entidades responsáveis.