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Imaginarius regressa a Santa Maria da Feira a 20 e 21 de maio

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O programa da 16.ª edição do festival Imaginarius inclui 16 estreias absolutas, entre as quais uma produção portuguesa com Noiserv e outra francesa inspirada em Da Vinci.

O certame internacional de artes de rua contará com a participação de mais de 300 artistas de 16 países, nos 42 espetáculos e intervenções artísticas que irão garantir em cada dia do evento 12 horas de animação contínua e gratuita, num total de 181 exibições.
“Vai ser um festival sensível, de emoções, que durante dois dias [20 e 21 de maio] volta a ocupar o centro histórico de Santa Maria da Feira para transformar o espaço público da cidade de formas completamente diferentes, multidisciplinares”, anunciou esta quarta-feira Bruno Costa, diretor do evento.
Nesta edição, a autarquia investiu 225.000 euros, a que acrescem ainda 18.000 da Direção-Geral das Artes. O presidente da Câmara garante que este orçamento já reflete o estatuto da cidade enquanto “referência internacional” das artes criativas. “Noutro sítio qualquer, isto custaria uns 10 milhões de euros”, realça Emídio Sousa.
Um dos destaques da edição de 2016 é a produção portuguesa “Mute”, fruto de uma colaboração entre o músico Noiserv e o Ballet Contemporâneo do Norte e que pretende levar o público a experimentar a surdez. O espetáculo – descrito como “intimista e desconcertante” – irá decorrer no Mercado Municipal e quer despertar os espectadores para essa questão social, “abordando um estranho desconforto que conduz a surdez temporária”.
Em “Navio de Espelhos”, a companhia Artelier? recorre à obra homónima do poeta surrealista Mário Cesariny para criar um percurso interativo através de um naufrágio que “espelha a Europa dos dias de hoje”.
A companhia francesa Plasticiens Volants vai trazer à Feira, em estreia absoluta, “Da Vinci, Volare!”, um espetáculo que explora a visão aeronáutica de Leonardo Da Vinci, recorrendo a objetos voadores para materializar numa performance intensa e envolvente as “máquinas imaginárias” com que o génio renascentista italiano sonhava há séculos atrás.
Na produção “Clásicos Excéntricos”, o coletivo espanhol Lapso Producciones reinterpreta composições célebres de autores como Mozart e Beethoven, combinando num ambiente de teatro clown instrumentos insólitos e atitudes pouco convencionais.
Da Colômbia, chegará a produção “Bandoleros”, do DC Arte Grupo de Teatro. Música latina, adereços cénicos e interação com o público cruzam-se assim para contar a história de um gangue num período de violência partidária cujo quotidiano é marcado pela fome e pela argumentação ideológica.
A edição de 2016 do festival inclui ainda três outras secções paralelas. O Imaginarius Infantil integra workshops, demonstrações e experiências destinadas a despertar esse público específico para a fruição do espaço público.
O Mais Imaginarius apresenta cerca de 20 projetos por artistas emergentes, selecionados em concurso internacional entre 150 candidaturas.
Por último, o Mundo Imaginarius abrange outras atividades paralelas que contribuem para o ambiente único do evento: oficinas de cenografia, dramaturgia e manipulação; uma área de restauração alternativa com gastronomia criativa; e um espaço próprio para contactos profissionais entre artistas e programadores.

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