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i3S participa em projeto europeu sobre doenças das articulações

i3S participa em projeto europeu sobre doenças das articulações

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O Instituto de Investigação e Inovação da Universidade do Porto (i3S) integra um projeto europeu que visa desenvolver a primeira sonda para diagnóstico precoce da osteoartrite, uma doença degenerativa que afeta 242 milhões de pessoas em todo o mundo.

Liderado pela Universidade de Oulu, na Finlândia, o projeto Miracle (Sistema de imagem inovadora de artroscopia de infravermelho médio para exame clínico em tempo real e diagnóstico de doenças degenerativas das articulações) vai desenvolver e preparar para comercialização a primeira sonda de artroscopia utilizando infravermelho médio (MIR). Esta ferramenta permitirá o diagnóstico precoce das doenças das articulações mais frequentes, nomeadamente a osteoartrite, uma doença degenerativa que afeta 242 milhões de pessoas em todo o mundo e tem alta prevalência na Europa, atingindo cerca de 20 a 40 por cento da população de idosos, com custos elevados para os sistemas de saúde.
O dispositivo a desenvolver destina-se a ser utilizado durante uma cirurgia minimamente invasiva (artroscopia). “Atualmente, a tomada de decisão do cirurgião é baseada na inspeção visual e avaliação manual do tecido da cartilagem, que é sempre subjetiva. Se não tratadas ou não corretamente tratadas, as lesões articulares provavelmente avançarão para osteoartrite, com consequente dor nas articulações, limitação de movimentos e, finalmente, incapacidade e necessidade de colocação de implantes”, refere o portal de notícias da U.Porto.
O Miracle irá proporcionar a avaliação a nível bioquímico da cartilagem articular in vivo, de modo a facilitar a tomada de decisão pelo ortopedista. Com o desenvolvimento da tecnologia, o Miracle trará para o mercado de artroscopia, a primeira sonda baseada em MIR, uma ferramenta de diagnóstico única, precisa e quantitativa para o cirurgião ortopédico. O projeto pretende contribuir para a “redução do custo de tratamento de pacientes com osteoartrite, para cuidados de saúde pública mais acessíveis e para a promoção do bem-estar da população europeia”.
O i3S – Instituto de investigação e Inovação da Universidade do Porto é um dos 13 parceiros do projeto, quefoi recentemente financiado com 6,1 milhões de euros pelo programa Horizonte 2020.
O instituto português receberá 440 mil euros para participar nos processos de validação dos protótipos, gerir o percurso regulamentar de cada componente e definir estratégias de comercialização do produto final. Será também responsável pela comunicação e divulgação do projeto.

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