PUB
Galiza2

Hospital São João cria “cadastro eletrónico” de doentes difíceis de ventilar ou entubar

Hospital São João cria “cadastro eletrónico” de doentes difíceis de ventilar ou entubar

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR
O registo informático “Via Aérea Difícil” permite identificar, em qualquer unidade hospitalar, os doentes difíceis de ventilar ou entubar.

O Serviço de Anestesiologia do Hospital de São João anunciou, em comunicado, a criação do registo informático “Via Aérea Difícil”, que permitiu, “nos últimos dois anos, sinalizar doentes de risco e ajustar a abordagem dos mesmos em procedimentos anestésicos subsequentes”.
A entrega dos primeiros quinze cartões a doentes com estas características realizou-se na manhã desta quinta-feira, no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Anestesiologia, data assinalada para refletir sobre a dificuldade de um anestesiologista em ventilar ou intubar um doente.
Apesar das complicações associadas ao manuseio da Via Aérea serem raras, “estão associadas a uma alta morbilidade e mortalidade”, sendo que a situação mais dramática surge numa incidência inferior a um por cada 50.000 anestesias gerais, mas está associada “a 25% das mortes intraoperatórias associadas à anestesia”, esclarece o comunicado.
Estes cartões servem, segundo a anestesista do Hospital de São João Patrícia Santos, como identificação para um “cadastro eletrónico que permite registar os antecedentes médicos, anestésicos e cirúrgicos através de relatórios em PDF. Nestes relatórios constam a abordagem da via aérea realizada pelo anestesiologista responsável”.
“Sempre que o doente der entrada neste hospital, ou em qualquer outro hospital nacional, deve apresentar o cartão que o identifica como portador de Via Aérea Difícil – o que vai permitir o acesso aos seus dados clínicos e facilitar a informação sobre a sua dificuldade em intubar ou ventilar o paciente e, portanto, permitir um tratamento melhor e mais eficaz”, acrescentou a anestesista.
O registo eletrónico de todos os episódios de Via Aérea Difícil teve início em 2012 pelo Serviço de Anestesiologia do Centro Hospital do São João, que pretende, no futuro, “continuar a investir na identificação de situações de risco, associado à aquisição de novas competências e formação dos futuros profissionais”.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer