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Hospital S. João aumentou consultas e cirurgias e reduziu espera em 2014

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Dados do Centro Hospitalar de São João revelam que se realizaram mais consultas e cirurgias no primeiro semestre de 2014 do que no período homólogo de 2013, tendo havido ainda uma diminuição das médias de tempo de espera e custos operacionais.

As primeiras consultas externas naquele centro hospitalar “aumentaram 10%, e fixaram-se em 97.379” e as consultas externas totais aumentaram 5,1%, segundo os dados sobre o desempenho assistencial e de produção no primeiro semestre ontem divulgados.
No mesmo período realizaram-se 22.815 cirurgias, o que representa “um aumento de 4,8%”, das quais 11.600 foram convencionais e 11.215 em ambulatório, representando este último número um aumento de 7,2% face a período homólogo.
A diretora clínica Margarida Tavares ressalva que “A produção cirúrgica é uma questão bastante importante e temos insistido bastante junto dos nossos cirurgiões, e de todos os profissionais que fazem os serviços cirúrgicos, no sentido de rentabilização dos tempos de bloco [e] da possibilidade de fazer mais cirurgias de ambulatório”.
A média do tempo de espera para cirurgia, nos primeiros seis meses do ano, passou de 75 dias para 71 dias e a média do tempo de espera para consulta passou de 84 para 75 dias.
Os dados económicos e financeiros revelam que “os custos operacionais baixaram” e que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortização) foi superior ao período homólogo, fixando-se em junho, em 3.378.722 de euros positivos.
Relativamente aos custos operacionais, estes cifraram-se em cerca de 160 milhões de euros, diminuindo 0,7% em relação ao período homólogo de 2013, traduzindo uma redução nominal de cerca de 1,2 milhão de euros.
O prazo médio de pagamento a fornecedores externos estabeleceu-se em 112 dias, uma redução de 44% face aos 200 dias do período homólogo de 2013, e de 27% face aos 154 dias verificados em dezembro de 2013.
No final de junho, a dívida a fornecedores externos fixava-se em 41 milhões de euros, uma redução de 49,5% face aos 81,2 milhões registados em junho do ano passado.
Para a diretora clínica, estes resultados espelham “um caminho que tem sido trilhado com as melhorias em termos de informação, de monitorização, de controlo da produção e do próprio controlo pelas chefias intermédias” e ainda “o empenho e a motivação que os profissionais continuam a ter”.
Margarida Tavares disse ainda que foram adoptados no Centro Hospitalar “processos que conduziram ao aumento da produtividade e eficiência”, sendo por isso possível “manter esse caminho de melhoria e de aumento da produção”.

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