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Hospital de Gaia utiliza novo tratamento para arritmia cardíaca

Hospital de Gaia utiliza novo tratamento para arritmia cardíaca
O novo tratamento para a arritmia cardíaca mais frequente entre os portugueses – fibrilação auricular – será efetuado através de uma nova tecnologia que utiliza o frio extremo – crioablação.

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A fibrilação auricular é uma alteração do ritmo e da frequência do batimento do coração, em que as aurículas contraem de forma irregular e descoordenada, o que pode levar a que o sangue se acumule nesta zona do coração, com risco de formação de coágulos, que se podem deslocar através da corrente sanguínea e bloquear o afluxo de sangue ao cérebro e, consequentemente, provocar acidentes vasculares cerebrais.
“Embora com longa experiência e grande número de doentes tratados através de radiofrequência – técnica convencional – foi decidido iniciar o tratamento da fibrilação auricular agora através da utilização do frio intenso”, afirmou o responsável pelo Laboratório de Eletrofisiologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho (CHVNG), João Primo.
“Esta técnica utiliza um cateter fino e flexível para avaliar a arritmia e um cateter com balão que congela e destrói as células na entrada das veias pulmonares, isolando-as e bloqueando assim a passagem de correntes elétricas não desejadas”, declarou o responsável.
De acordo com o diretor do Serviço de Cardiologia, Vasco Gama Ribeiro, “estima-se que mais de metade dos doentes diagnosticados com fibrilação auricular não respondem favoravelmente ao tratamento farmacológico, sendo portanto lícito pensar na ablação da fibrilação auricular como primeira escolha em casos selecionados”, salientando que “com esta nova técnica, o CHVNG disponibiliza mais uma terapia de última geração para tratar uma das doenças cardíacas mais comuns e sub-tratadas [não conhecidas] entre os portugueses”.
A fibrilação auricular é a arritmia mais comum, que afeta cerca de 1% da população, cuja incidência, a partir dos 50 anos, duplica em cada década.

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