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Hospital de Gaia precisa “urgentemente de obras”

Hospital de Gaia precisa

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho precisa “urgentemente de dinheiro” para arrancar com a última fase das obras de requalificação, lembrou o diretor clínico da unidade de saúde.

“A fase C [última fase] está a arrancar e nós precisamos urgentemente do dinheiro. Pode deixar o recado”, pediu José Pedro Moreira da Silva à secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, esta segunda-feira, durante a cerimónia do 1.º aniversário da Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

O diretor clínico assinalou ainda o estado de degradação em que estão as instalações daquele hospital e lamentou o facto da unidade hospitalar não integrar a lista dos dez hospitais para os quais vão ser canalizados cerca de 91 milhões de euros.

Na semana passada, o Governo anunciou que vão ser investidos nos próximos três anos em infraestruturas e equipamentos de 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde mais de 90 milhões de euros, sendo que 69,3 milhões de euros serão verbas do Orçamento do Estado e 21,3 milhões são financiados por fundos europeus.

No final da cerimónia, a secretária de Estado da Saúde garantiu à Lusa, citada pelo Jornal de Notícias, que a situação das obras está a ser “obviamente analisada”.

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De assinalar que neste primeiro ano de atividade, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho assistiu em casa 208 doentes, libertando assim 1.630 dias de internamento convencional.

Raquel Duarte assinalou os ganhos e benefícios quer para os doentes, quer para as instituições, da criação de unidades de hospitalização domiciliárias, garantindo que “este comboio não vai parar”, prevendo até ao final do ano criar 25 unidades de hospitalização domiciliária.

“Cada vez mais se percebe que a hospitalização em casa do doente tem benefícios terapêuticos, sociais e familiares”, afirmou.

A governante explicou que, com estas unidades, os hospitais conseguem alargar a sua capacidade de internamento e o doente pode ser tratado no “conforto da sua casa, ambiente, alimentação e afetos”.

Atualmente, existem já 13 unidades em funcionamento.

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