A data da prova de avaliação de professores foi anunciada pelo Ministério com três dias úteis de antecedência. O teste, que se realiza hoje às 10h30, destina-se a todos os professores contratados com menos de cinco anos de serviço que não a puderam fazer a 18 de dezembro passado devido a boicotes.
Na altura, quase metade dos professores inscritos para fazer a Prova de Avaliação de Capacidades e Conhecimentos (PACC) terão falhado o exame, em consequência de uma greve de professores e de protestos e incidentes junto a várias escolas onde estava a ser realizada.
Para hoje, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tem agendadas reuniões sindicais como forma de protesto e para tentar impedir a realização da prova, dando justificação aos professores efetivos de não comparecerem ao serviço de vigilância aos colegas.
No entanto, o Ministério da Educação enviou na segunda-feira uma informação às escolas a indicar que os plenários apenas podiam acontecer a partir das 14h00.
Para o Ministério, a “realização da prova é um serviço urgente e essencial”, sendo necessário garantir que estejam nas escolas “todas as pessoas que assegurem o normal funcionamento desse serviço”.
A Fenprof considerou, a propósito deste anúncio do Ministério, que a tutela está a recorrer à “pressão” e a empurrar as escolas para que “cometam grave ilegalidade”, pelo que exigiu a demissão do ministro da Educação e da Ciência (MEC), Nuno Crato, pela forma como este está a conduzir o processo de avaliação de docentes.