
Intitula-se “Porto: da cidade” e vai ser lançado esta segunda-feira, pelas 21 horas, no auditório do Conservatório de Música do Porto. De acordo com o Jornal de Notícias, terá sido a necessidade de transmitir alguma esperança aos portuenses que olham para o turismo como algo que está a estragar a cidade que motivou a criação desta nova obra.
O livro, que está dividido em três partes, aborda, numa primeira secção, o orgulho do historiador em ser portuense. Para Helder Pacheco, ser do Porto significa “estar sempre contra o poder, ser completamente contra o centralismo do Terreiro do Paço e defender a cidade nos bons e nos maus momentos”.
A segunda parte centra-se em alguns aspetos negativos da cidade. Um deles é a “necessidade de inventar traduções que o Porto vai enfrentar, de acordo com a nova cidade que vai nascer”, lê-se naquela publicação noticiosa. E outro é o alcoolismo. “Há uma contradição entre a crítica que se faz ao álcool e o facto de a cidade estar no centro de uma região produtiva de vinho”, sublinha o autor.
Já no último capítulo da obra, denominado “Porto: recuperar a alma”, o autor lança um desafio: “como recuperar a alma da cidade depois da reabilitação urbana?”.