
A Torre dos Clérigos volta a ser ponto de encontro para quem deseja viver a Semana Santa de forma especial, com propostas culturais que combinam espiritualidade, arte e uma das melhores vistas sobre o Porto.
Até ao dia 20 de abril, o monumento promove uma programação diversificada, pensada para residentes e turistas, sendo que em destaque estão o regresso das visitas noturnas e vários momentos musicais.
A iniciativa Páscoa by Night convida os visitantes a subir à torre entre as 19h e as 22h30, podendo obter assim uma perspetiva diferente da cidade iluminada. Esta proposta, muito popular entre quem passa pela Invicta nesta época, volta a prometer longas filas de curiosos prontos a subir os 225 degraus rumo ao topo.
Simultaneamente, de 17 a 19 de abril, o Tríduo Pascal será assinalado com três concertos na Igreja dos Clérigos. O organista residente Rui Soares, responsável pelas atuações diárias ao meio-dia, será acompanhado pelo saxofonista Henk van Twillert e pelo Ensemble de Saxofone ESMAE Vento do Norte, que se junta ao programa na Sexta-Feira Santa. Cada espetáculo refletirá um momento-chave da narrativa pascal: a Última Ceia (quinta-feira), a Crucificação (sexta-feira) e o Sepulcro (sábado).
Outra proposta para quem visita o local é a exposição “Porto a Cores, uma Cidade Vibrante”, patente no Museu dos Clérigos. Criada pela artista luso-brasileira Talita Barbosa, a mostra apresenta 14 peças originais com um estilo que cruza pop art e banda desenhada, dando uma nova expressão aos locais mais emblemáticos da cidade.
Ainda durante este mês, a torre acolhe o ciclo Clérigos Immersive Concert: Spiritus Vitae – Sons de Primavera, que arrancou a 3 de abril e regressa aos palcos nos dias 17, 18, 24 e 25, sempre às 21h30.
“Esta é uma época muito especial para a Torre dos Clérigos, pelo que não podíamos deixar de a assinalar com uma oferta diversificada, capaz de atrair diferentes públicos. Numa semana que convida à reflexão e à introspeção, os visitantes encontram neste espaço uma conjugação única de arte, música, imersão e descoberta”, explica o Padre Manuel Fernando, presidente da Irmandade dos Clérigos.