Ao que tudo indica, a Galeria Municipal do Porto irá manter o seu programa de “atividades paralelas” públicas ao longo dos dois primeiros meses de 2025, complementando assim a exposição “Superfície Desordem”, de Jonathan Uliel Saldanha. Com curadoria de João Laia, esta foi inaugurada em outubro de 2024 e ocupa o piso térreo do espaço expositivo.
De acordo com a Câmara do Porto, o programa paralelo continua a oferecer ao público um conjunto diversificado de iniciativas, como visitas guiadas, debates, concertos e o lançamento do catálogo da exposição.
O próximo evento acontece no sábado, 11 de janeiro, às 15h, quando a investigadora e artista Aida Castro conduz uma visita orientada pela exposição, onde destaca temas relacionados com práticas híbridas entre arte e saberes especulativos.
Na quinta-feira, 16 de janeiro, pelas 19h, o Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett será palco da conversa “Simulação e Alucinação: O que vem depois da arte?”. Participarão os neurocientistas Zachary Mainen e Gonçalo Guiomar, juntamente com Jonathan Uliel Saldanha, num debate sobre os impactos da inteligência artificial na cultura e nas formas de criação contemporânea.
O ciclo de atividades termina com uma “talk” da escritora e teórica Amy Ireland, marcada para 15 de fevereiro. Conhecida pelo seu trabalho no coletivo Laboria Cuboniks, Ireland abordará questões ligadas ao tecnomaterialismo transfeminista.
No mesmo dia, haverá ainda um Live Act de Nsasi, artista e DJ de Kampala, que é um dos fundadores do coletivo ANTI-MASS. Nsasi, cuja música mistura elementos tradicionais com sonoridades modernas, representa a comunidade queer no evento.
No sábado, 1 de fevereiro, pelas 15h, a Galeria promove ainda uma visita guiada às exposições atualmente em cartaz: “Superfície Desordem”, de Jonathan Uliel Saldanha, “Febre da Selva Elétrica”, de Vivian Caccuri, e “Assim no céu como na terra”, de Rita Caldo.
Todas as atividades são gratuitas, embora seja necessário respeitar a limitação de vagas por espaço.
